RAPADURA NEWS

Mossoró e o Cine Pax
A cidade de Mossoró perdeu seu único cinema. O Cine Pax fechou suas portas depois de 65 anos de atividades, fazendo parte da história cultural da cidade. Servindo como cinema e teatro, o Cine Pax já abrigou grandes shows da Música Popular Brasileira nos seus tempos áureos, como Roberto Carlos durante a Jovem Guarda e grandes clássicos do cinema mundial.

Tombado como patrimônio público, Cine Pax foi projetado pelo francês George Lumier, um dos maiores arquitetos do mundo, e inaugurado em 26 de janeiro de 1945. Durante sua história, O Cine Pax já passou por alguns períodos de marasmo cultural, sendo usado como comitê de partido político ou como igreja evangélica.

O Ministério Público exige que o prédio passe por reparos para se adequar as normas de segurança e acessibilidade para deficientes. O atual dono do Cine Pax, Luiz Pinto, disse que não tinha dinheiro para cumprir as exigências feitas pelo Ministério Público.

Entre as causas que contribuíram para a crise no cinema, Luiz Pinto atribui à pirataria de DVD a mais desleal. Numa entrevista ao jornal O Mossoroense, ele declarou: “Na própria calçada do Pax, camelôs vendem os filmes que estão sendo exibidos nas sessões do cinema e até mesmo os que ainda não estão em cartaz. Eles vendem três DVDs por dez reais, o preço da entrada inteira no cinema”.

2 anos de Grande Ponto
Este blogueiro tem a honra de anunciar que já faz dois anos que o Grande Ponto está no ar. Durante o último ano, o GP teve uma média de 50 posts mensais, com os mais variados assuntos ligados a cultura potiguar. A média de visitantes por mês atinge 3.500, sendo uma média de 120 pessoas por dia lendo o GP. Agora, confesso que os comentários deixados pelos internautas são poucos. O nosso Troféu Grande Ponto de Cultura, postado no último dia do ano, bateu todos os recordes com o número de comentários.

Réveillon natalense
Longe de glamour de anos anteriores, quando os gringos endinheirados e as mulheres mais belas de Natal desfilavam ao longo da Erivan França, o réveillon de Ponta Negra foi muito tranqüilo. A multidão que os bares, restaurantes e ambulantes esperavam não veio para a festa. Mesmo com a maré cheia, ficava fácil andar pela praia. A única inconveniência, foi o fato absurdo de o Hotel Ingá ter fechado a areia da praia com cerca e palha de coqueiro, em frente ao próprio hotel, formando uma área reservada para seus hóspedes e convidados. Mesmo sem um show pirotécnico, o Beco da Lama teve seu réveillon com rock and roll e frevo, além da companhia dos boêmios e intelectuais que habitam esse pedaço do Grande Ponto.

Poeta Carlos Gurgel na rede
O inquieto poeta Carlos Gurgel mostra sua cara na grande rede. O primo acaba de inaugurar seu blog “On the é” recheado de poesias quentinhas, feito pão doce feito na hora.
http://onthee.blogspot.com/
Vale a visita.

Arenga na imprensa
A briga na imprensa natalense, protagonizada pela colunista social Hilnet Correia versus o jornalista cultural Rodrigo Levino, a abelhinha Eliana Lima contra seu colega de coluna e jornal Jota Oliveira, chegou às páginas da revista Piauí com texto de João Moreira Sales sob o título “Caviar, Champanhe e Ministério Público”. Veja o texto na íntegra em:
http://www.revistapiaui.com.br/artigo.aspx?id=429

PS: Troféu Grande Ponto de Cultura
Este blogueiro não deveria opinar sobre esse assunto, mas devido ao questionamento de alguns visitantes “anônimos” que deixaram comentários no blog, se faz necessário algumas ressalvas em relação aos critérios adotados para o Troféu Grande Ponto de Cultura. Como não há um prêmio que reconheça o trabalho sério e abnegado de algumas pessoas para a cultura potiguar, o blog Grande Ponto resolveu fazer uma homenagem àquelas que mais se destacaram em várias áreas culturais. A apreciação das ações, julgamento e critério de escolha é exclusivamente de responsabilidade desse blogueiro, que não sofre nenhum tipo de pressão externa. Algumas pessoas ou projetos merecedores do Troféu Grande Ponto de Cultura que não foram contemplados essa ano, já foram relacionados no ano passado (ver post ao lado de janeiro de 2007) e não deve ter seu nome repetido. Se, por acaso, alguém não concordar com os nomes ou projetos escolhidos, pode opinar livremente sobre o assunto que não será censurado. Tenho dito!