Macau Celebra a Festa do Sal

Alex Gurgel

Na entrada de Macau, o cata-vento recebe os visitantes para celebrar 134 de emancipação política.

Nesse início de setembro, um dos municípios mais importante na região costeira potiguar comemora 134 anos de emancipação política do Rio Grande do Norte. A prefeitura de Macau iniciou os preparativos para a Festa do Sal, que vai acontecer no Largo Cultural. O evento começou ontem, com o hasteamento da bandeira ao som da Filamônima Monsenhor Honório, fazendo a alvorada.

Os maucaenses ausentes têm data marcada para se reunir durante o “III Festa do Encontro”, na Praça da Conceição, no dia 05 de setembro. Na programação, haverá uma sessão solene na Câmara Municipal de Macau, além de exposição de artes plásticas e lançamento de livros no Largo Cultural (antiga rodoviária).

A prefeitura vai erguer uma infra-estrutura com banheiros químicos, camarotes e dois palcos para receber bandas como Nando Cordel, Cavaleiros do Forró, Garota Safada, Os Nonatos, Alcimar Monteiro, Alexandre Pires, Banda Calypso. Na praia de Camapum haverá feijoada dançantes com palco armado para shows musicais. Durante o evento também haverá uma feira de negócios, além de uma programação de exposições, competições esportivas e apresentações culturais.

Para o prefeito Flávio Veras, a Festa do Sal "já faz parte do calendário de eventos do Estado do Rio Grande do Norte", devido à sua dimensão e ao retorno econômico que proporciona para o município. Flávio ressalta também que a Festa do Sal é um evento que nesse período gera inúmeros empregos diretos e indiretos.

Macau histórica

O município fica a 174km de Natal. Sua população é de 25 mil habitantes e a administração municipal está atualmente a cargo do prefeito Flávio Veras. A fundação do povoado foi atribuída ao português capitão Martins Ferreira e quatro genros.

Ao contrário do que aconteceu com grande parte dos municípios, distritos e povoados do Rio Grande do Norte, que tem seus nomes originados em palavras indígenas, Macau recebeu seu nome com base em uma palavra chinesa que significa "abrigo ou porto de Ama", ou deusa dos navegantes.

Dezoito anos depois do início de seu povoamento, o povoado foi desmembrado de Angicos e se tornou um município autônomo. A história da cidade também é contada através de vários prédios ainda preservados na zona urbana e que tem forte valor histórico para a região do litoral Norte.

Atualmente, Macau tem sua economia baseada na produção e comercialização de sal marinho, petróleo e gás natural. A cidade também tem uma atividade turística em crescimento, com destaque para a realização do maior carnaval do Rio Grande do Norte e da festa de Nossa Senhora da Conceição, em dezembro, entre outros eventos.

Além disso, belezas naturais como as praias de Camapum, Diogo Lopes e Barreiras garantem a presença de turistas durante o ano inteiro e colocou Macau como integrante do pólo turístico da Costa Branca.