23 de maio de 2006

Dois poemas de Lívio Oliveira

Poema das Correntes

(Lívio Oliveira)

A cada cadeado
quebrado
um grito
a mais
abafado
antes
será
dado
a
não
ser
que
seja
tarde
demais
e o mago verdugo
te transforme em refugo .


Tolo Poema para Alta Cidade

(Lívio Oliveira)

Alma.
Lama.

Um beco
encrustrado
entre os nervos
estalados
e as veias hirtas
da cidade
é sempre
o início
da trama.

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