Por Alexandro Gurgel
Hoje, no Dia Mundial da água, o centenário jornal O Mossoroense trouxe como matéria de capa a preocupação com os índices alarmantes de poluição no Rio Mossoró. A reportagem do periódico afirma que o nível de coliformes fecais encontrados no rio está 2000% acima do limite permitido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
O Rio Mossoró está quase morto, agonizando, e a população da cidade é a grande culpada pelo assassinato do rio. O saneamento básico que levaria as águas da chuva para o rio, serve para os moradores depositarem detritos com ligações irregulares de esgotos. As margens do rio também abrigam centenas de pocilgas e currais com criação de animais, sem higiene nem fiscalização. A construção de moradia às margens do rio degrada áreas que deveriam ser de preservação ambiental, elevando a concentração de materiais poluentes ao longo do rio.
O nosso Rio Potengi salgado também está moribundo. A cada segundo, o principal rio que corta Natal recebe cerca de 880 litros de esgoto in natura, o que equivale a mais de 3 milhões de litros por hora. Todo esse volume de poluentes vem de esgotos coletados nos bairros do centro de Natal, que escorre pelo Canal do Baldo e desemboca diretamente no rio, sem nenhum tratamento. Considerado pela Minsitério Público como o maior crime ambiental que ocorre no Rio Grande do Norte, a poluição no Potengi está longe de ser combatida pelas autoridades responsáveis.
Atualmente, embora faltem estudos sérios e comprometidos, a descarga de poluentes vem aumentando consideravelmente, afirma o biólogo do Departamento de Oceanografia da UFRN, Eugênio Cunha. A situação é ainda mais grave nas proximidades do bairro das Quintas, onde estão as indústrias de couro, além de várias pocilgas e abatedouro de animais. Segundo o trabalho do biólogo, cerca de 30% da água consumida na cidade, oriunda da lagoa do Jiqui e Extremoz, depois de usada é despejada “in natura” no Rio Potengi.
Hoje é um dia para que as pessoas reflitam que apenas dois terços da Terra é formado por água e cerca de 0,008 % do total da água do nosso planeta é potável, própria para o consumo. Enquanto isso, os rios Potengi e Mossoró estão sendo contaminados, poluídos e degradados pela ação predatória do homem. Vários projetos para a revitalização dos rios já foram discutidos, mas as autoridades responsáveis são inertes, tendo a colaboração da Promotoria do Meio Ambiente que cruza os braços para ver a morte dos rios.
Não precisa ser vidente para afirma que, num futuro próximo, poderá faltar água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver o problema. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
O Rio Mossoró está quase morto, agonizando, e a população da cidade é a grande culpada pelo assassinato do rio. O saneamento básico que levaria as águas da chuva para o rio, serve para os moradores depositarem detritos com ligações irregulares de esgotos. As margens do rio também abrigam centenas de pocilgas e currais com criação de animais, sem higiene nem fiscalização. A construção de moradia às margens do rio degrada áreas que deveriam ser de preservação ambiental, elevando a concentração de materiais poluentes ao longo do rio.
O nosso Rio Potengi salgado também está moribundo. A cada segundo, o principal rio que corta Natal recebe cerca de 880 litros de esgoto in natura, o que equivale a mais de 3 milhões de litros por hora. Todo esse volume de poluentes vem de esgotos coletados nos bairros do centro de Natal, que escorre pelo Canal do Baldo e desemboca diretamente no rio, sem nenhum tratamento. Considerado pela Minsitério Público como o maior crime ambiental que ocorre no Rio Grande do Norte, a poluição no Potengi está longe de ser combatida pelas autoridades responsáveis.
Atualmente, embora faltem estudos sérios e comprometidos, a descarga de poluentes vem aumentando consideravelmente, afirma o biólogo do Departamento de Oceanografia da UFRN, Eugênio Cunha. A situação é ainda mais grave nas proximidades do bairro das Quintas, onde estão as indústrias de couro, além de várias pocilgas e abatedouro de animais. Segundo o trabalho do biólogo, cerca de 30% da água consumida na cidade, oriunda da lagoa do Jiqui e Extremoz, depois de usada é despejada “in natura” no Rio Potengi.
Hoje é um dia para que as pessoas reflitam que apenas dois terços da Terra é formado por água e cerca de 0,008 % do total da água do nosso planeta é potável, própria para o consumo. Enquanto isso, os rios Potengi e Mossoró estão sendo contaminados, poluídos e degradados pela ação predatória do homem. Vários projetos para a revitalização dos rios já foram discutidos, mas as autoridades responsáveis são inertes, tendo a colaboração da Promotoria do Meio Ambiente que cruza os braços para ver a morte dos rios.
Não precisa ser vidente para afirma que, num futuro próximo, poderá faltar água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver o problema. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário