Foto: AG Sued
Estive DeslizandoLívio Oliveira, Natal RN
Estive deslizando na seda do teu corpo
onde encontrei, em gotículas de suor,
o brilho cristalino
que fez meus olhos transbordarem.
Tudo sorvi:
prazeres, encantos.
Ampliei-me na maciez de tua pele,
razão única de tecer a teia
na qual me joguei sem medo.
Busquei teus segredos mais inóspitos
e encontrei, cedo, o sonho guardado,
brinquedo que herdei na madrugada,
saciando uma vontade tensa
que se envolvia de perfumes, carícias.
Até mesmo uma dor inexplicável surgiu.
A língua tateava no escuro,
havia chegado a um ponto úmido,
quente, doce,
oásis descoberto.
Um comentário:
Meu caro: Gostei do poema de Lívio; pretendo republicá-lo no Balaio. Um abraço. Em tempo: inaugurei hoje um novo blogue - www.poemaprocesso67.blogspot.com
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