Foto: Hugo Macedo
O município de Ceará Mirim, localizado a 33 km de Natal, na região do Mato Grande, comemora 150 anos de emancipação política com uma grande festa, nessa quarta-feira, 30 de Julho.
As comemorações começarão partir das 17h com uma missa solene comemorativa aos 150 anos da pedra fundamental da Matriz de Nossa Senhora da Conceição. O destaque fica por conta da exposição "Ceará-Mirim 150 anos - ontem e hoje", uma homenagem ao pintor Tomé Filgueira.
A festa de emancipação política de Ceará-Mirim é tida como uma tradição histórica que conta o desenvolvimento de um povoado formado por uma sociedade alicerçada economicamente na cultura da cana-de-açúcar.
Entre os intelectuais ceara-mirinhenses, destaque para as figuras de Madalena Antunes, Nilo Pereira, Juvenal Antunes, Edgar Barbosa e Sanderson Negreiros.
No folclore, destacam-se os Caboclinhos do Ceará Mirim, que desde o ano de 1952 apresentam-se para o povo. É também Ceará Mirim o município onde existe o maior número de lendas. Entre elas, “O Porão e a Lenda da Cabeça”.
A origem do nome da cidade
De acordo com Luís da Câmara Cascudo, a origem do nome da cidade é dada pela “Seara, várzea do Seara”, rio mencionado pelo historiador no livro “Nomes da Terra”, Sebo Vermelho Edições, que tinha sua nascente entre Lajes e Angicos, atravessando os municípios de João Câmara e Taipu, despejando no mar na Barra de Inácio de Góis. A tradução do vocábulo “Ceará”, segundo o escritor José de Alencar é “fala ou canto do papagaio”.
“No Vale cobriu-se de canaviais e, sede de rico patriarcado agrícola e industrial, com elegância e poderio econômico, Ceará-Mirim tornou-se um dos primeiros municípios da Província do Estado”, escreveu Câmara Cascudo.
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