Falecido em 04 de setembro de 1994, aos 93 anos, o Major Teodorico Bezerra foi um dos mais importantes líderes políticos do sertão potiguar durante muito tempo, foi deputado federal e presidente do PSD. Gostava de se hospedar no Grande Hotel, em Natal, porém passava a maior parte do tempo na Fazenda Irapuru, no município de Tangará.
Era dono dos veículos de comunicação rádio Trairy e Jornal do Comércio, a primeira funcionando no Grande Ponto (esquina da Praça Kennedy) e o jornal na Ribeira, esquina com o hotel. Na rádio só fazia uma exigência: que a programação fosse aberta, apresentando o canto de pássaros (havia um LP especial que gorjeava diariamente durante meia hora) e no jornal a cobertura aos amigos e correligionários pessedistas.
Um dos maiores coronéis da política potiguar, Teodorico Bezerra ainda deixou grande parte da vida gravada em filme, através do vídeo “Teodorico, o Imperador do Sertão”, produção do Globo Repórter de 1978, com a duração de 48 minutos. Há também os livros contando parte de sua história: “Resgate da memória política”, de João Batista Machado e “Dicionário Político do RN Contemporâneo”, de François Silvestre.
O documentário foi dirigido pelo cineasta Eduardo Coutinho. Todo narrado pelo próprio coronel Teodorico Bezerra, o filme é uma espécie de auto retrato da elite nordestina, com seus cacoetes ingênuos de poder e suas manias de grandeza. O coronel Teodorico Bezerra conta suas manias, seus jogos de poder, seus modos de controle.
Autoritário, o Major Teodorico mostra com orgulho suas ferramentas de controle econômico e político, disserta sobre a importância do voto de cabresto, revela jogadas políticas para melhorar as condições de suas terras. Nas poucas entrevistas com trabalhadores rurais, o Major pergunta: “Você acha que existe lugar melhor para se viver do que aqui?” O empregado responde, "Não, claro que não coroné".
Era dono dos veículos de comunicação rádio Trairy e Jornal do Comércio, a primeira funcionando no Grande Ponto (esquina da Praça Kennedy) e o jornal na Ribeira, esquina com o hotel. Na rádio só fazia uma exigência: que a programação fosse aberta, apresentando o canto de pássaros (havia um LP especial que gorjeava diariamente durante meia hora) e no jornal a cobertura aos amigos e correligionários pessedistas.
Um dos maiores coronéis da política potiguar, Teodorico Bezerra ainda deixou grande parte da vida gravada em filme, através do vídeo “Teodorico, o Imperador do Sertão”, produção do Globo Repórter de 1978, com a duração de 48 minutos. Há também os livros contando parte de sua história: “Resgate da memória política”, de João Batista Machado e “Dicionário Político do RN Contemporâneo”, de François Silvestre.
O documentário foi dirigido pelo cineasta Eduardo Coutinho. Todo narrado pelo próprio coronel Teodorico Bezerra, o filme é uma espécie de auto retrato da elite nordestina, com seus cacoetes ingênuos de poder e suas manias de grandeza. O coronel Teodorico Bezerra conta suas manias, seus jogos de poder, seus modos de controle.
Autoritário, o Major Teodorico mostra com orgulho suas ferramentas de controle econômico e político, disserta sobre a importância do voto de cabresto, revela jogadas políticas para melhorar as condições de suas terras. Nas poucas entrevistas com trabalhadores rurais, o Major pergunta: “Você acha que existe lugar melhor para se viver do que aqui?” O empregado responde, "Não, claro que não coroné".
3 comentários:
Quando possuía escritório no bairro da ribeira, avistei inúmeras vezes o Major Theodorico Bezerra já doente, andando pelo bairro, auxiliado por um de seus funcionários, como que querendo reviver seu passado glorioso no Grande Hotel e na Ribeira velha de guerra.
É dele a máxima: "Acordar cedo, falar pouco e andar ligeiro"
Eu vivi na fazenda irapuru até os anos 70, fui uma das pessoas que fui estudar fora com a ajuda dele.
Hoje moro no Paraná, mais nunca me esqueço do lugar onde nasci, da pessoa do seu Theodorico, voltei agora recentemente na fazenda, visitei o museu onde estão todos pertences dele, sinto muita saudade da minha infância.
Pessoas como ele são eternos em nossos corações.
Tenho boas lembranças da fazenda IRAPURÚ no final da década de 60 curtimos muitas festas a o som do grupo músical os (Os meninos do major)era como nós chamavamos eles na nossa região de Sitio Novo,Tangará, onome exato deles eu não lembro mais as músicas que eles mai tocavam na época, era O Gira mundo com os Icriveis, Vem me ajudar com os The Feveres, Maria Izabel com os Carbônos,não sei se eles ainda vivem gostaria muito de saber tenho certeza que quem é da minha época sabe bem do que estou falando e como eu tem muita coriosidade em saber sobre os meninos do major...
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