5 de setembro de 2008

Um poema de Antoniel Campos, Natal RN

Compromisso

No começo desse traço o compromisso:
nada disso é submisso desse espaço.
Tudo escasso, sem compasso e pouco espesso.
Só avesso, só bagaço, só sumiço.

Adereço do pedaço mais postiço,
seu feitiço seja nisso: o estilhaço.
O regaço, no cansaço, o endereço;
o tropeço em cada abraço nada omisso.

Pago o preço: nem bem nasço, perco o viço.
Nem palhaço me pareço. E é só isso.

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