O Beco da Lama ficou mais triste nessa terça-feira dezembrina. Todos os boêmios evitaram o último gole para render homenagens ao Seu Pedro. O nosso nobre Pedro “Catombo”, como era conhecido pelos amigos e freqüentadores do bar, morreu nessa manhã em sua casa. O funeral aconteceu na boquinha da noite, nos jardins do cemitério Morada da Paz.
Confesso que eu andava pouco pelas bandas do bar de Seu Pedro. Mas, lembro que ele era um senhor simpático que gostava de bater papo no balcão com os clientes. Na derradeira vez que lá estive, ele me mostrou uma garrafa de Zinabre que mantinha para servir algumas pessoas que ainda procuravam aquela bebida.
Como não era comum ver uma garrafa de Zinabre pelo Beco, Seu Pedro me serviu uma talagada. Conversamos mais um pouco sobre coisas que não lembro. Tudo aconteceu a seis meses atrás. Em novembro passado, um dos palcos do Festival Gastronômico do Beco da Lama foi erguido em frente ao bar do Seu Pedro. Não fui me despedir de Seu Pedro porque estava no Seridó.
O Beco da Lama está mais vazio com a ausência de Seu Pedro. Nélio, seu filho e companheiro de trabalho, vai ficar tocando o bar pra frente. Porém, o espírito do Seu Pedro ficará presente nas crônicas de Léo Sodré, nas pinturas de Marcelos Bob, nos poemas de Dunga, nas imagens de Lula Augusto, nos livros de Abimael, nos sinos do Bardallo’s e pelo Beco afora...
Confesso que eu andava pouco pelas bandas do bar de Seu Pedro. Mas, lembro que ele era um senhor simpático que gostava de bater papo no balcão com os clientes. Na derradeira vez que lá estive, ele me mostrou uma garrafa de Zinabre que mantinha para servir algumas pessoas que ainda procuravam aquela bebida.
Como não era comum ver uma garrafa de Zinabre pelo Beco, Seu Pedro me serviu uma talagada. Conversamos mais um pouco sobre coisas que não lembro. Tudo aconteceu a seis meses atrás. Em novembro passado, um dos palcos do Festival Gastronômico do Beco da Lama foi erguido em frente ao bar do Seu Pedro. Não fui me despedir de Seu Pedro porque estava no Seridó.
O Beco da Lama está mais vazio com a ausência de Seu Pedro. Nélio, seu filho e companheiro de trabalho, vai ficar tocando o bar pra frente. Porém, o espírito do Seu Pedro ficará presente nas crônicas de Léo Sodré, nas pinturas de Marcelos Bob, nos poemas de Dunga, nas imagens de Lula Augusto, nos livros de Abimael, nos sinos do Bardallo’s e pelo Beco afora...
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