Eugênio Meio Quilo
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Tem coisas que a gente demora pensando mas no fim a decisão é aquela mesma que veio a mente no primeiro instante. Tenho acompanhado essa arenga sobre as eleições da Samba. Sempre achei que a Samba (inventada, dizem, por Zizinho e um monte de gente “barista”) tinha a finalidade da comunhão e principalmente a confraternização daquele pedaço de Natal onde a boemia marcava ponto.
Quando assinei o tão falado “Livro Preto”, numa tarde de cerveja em Nazaré, evidentemente não estava em minhas faculdades e grupos escolares normais; pelo menos não lembro de ter sido avisado que o dito cujo tinha essas coisas de CNPJ etc. Muito menos que as eleições para compor sua “Diretoria” gerava briga digna(?) de campanha pra vereador e similares.
Na eleição entre Bira e Alex dei palpites nas duas candidaturas, uma vez inclusive nós três, juntos, fechando a noite com o Professor cantando no Bar de Chico, combinamos que quem vencesse a eleição convocaria o outro na mesma hora para compor uma chapa única para levar o mandato. Votei em Alex e nunca mais encontrei Bira no Beco pra poder cobrar o combinado.
Todo esse lenga-lenga é pra pedir que raspem meu nome do Livro Preto. Não estou a fim e votar em ninguém. Aliás, começo a achar muito chato essa coisa toda.
Melhor ainda, como devem estabelecer novos critérios para a votação (CPF; RG;Comprovante de Residência etc.)deixem o Livro Preto como está e a minha assinatura como atestado definitivo da minha ingenuidade e crença que a raça humana foi feita para brilhar e fazer festa.
Como sempre vou permanecer frequentando os bares do Beco, de preferência nas mesas onde a discussão não for essa. E também lendo as mensagens desse Beco, e deletando rapidamente as de briga de campanha.
P.S. Com todo respeito à democracia e a instituição do voto, mas qualquer pessoa que se candidate, de síndico a presidente da república, automaticamente perde 10% da minha admiração. Dependendo do comportamento (são poucas exceções) até pode recuperar.
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