27 de abril de 2009

Um soneto de Gilmar Leite

A luz da Alma

Quando a alma recebe a poesia
Como o lírio acolhe o beija-flor,
O sentido da vida mostra o olor
Que perfuma, com lírica magia.

Quando o verso no peito extasia
O sutil coração sente um fulgor,
Afastando o tristonho sol se pôr
E trazendo a manhã da fantasia.

A poesia através do seu encanto
Faz o riso acabar a dor do pranto,
Acendendo o viver do ser humano.

Até Dante, usou o grande Virgílio,
Um poeta, que foi o seu auxílio,
Pra chegar ao lugar do Soberano.

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