9 de maio de 2009

O erotismo poético de Lívio Oliveira dançando em seda nua

AG Sued
O poeta Lívio Oliveira lança mais uma obra hoje, a partir das 19 h, na livraria Siciliano, do Natal Shopping.

Nesse sábado, o poeta Lívio Oliveira lança seu mais novo livro “Dança em Seda Nua”, uma seleção de poemas eróticos ilustrados pelo traço modernista de Dorian Gray e com textos prefaciais de Lisbeth Lima e Moacy Cirne. Regada com bom vinho, a noite de autógrafo acontece nos salões nobres da Livraria Siciliano (Natal Shopping), a partir das 19h00.
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De acordo com o poeta, o livro "Dança em Seda Nua" começou a ser escrito a partir da sublimação do sentimento erótico, do sonho com a mulher ideal (músculos pulsantes, seios, nádegas e lábios em beleza explosiva) e também a partir das belas provocações que tive na internet.

“Quando via os meus primeiros escritos (nessa vertente) reunidos às imagens que eram colocadas no blog já consagrado Grande Ponto (grandeponto.blogspot.com) ficava tão emocionado que isso me movia a escrever mais e mais sobre essa temática. Depois, até no blog de uma moça de Volta Redonda, RJ, começou-se a postar os poemas em sequência, produzindo uma arte digital fantástica, com muita repercussão entre leitores”, afirmou o poeta.

Lívio Oliveira confessa que essa temática já existia em outros livros de poemas seus, como "O Colecionador de Horas", "Telha Crua" e "Pena Mínima". No entanto, a linha temática está totalmente definida nesse novo "Dança em Seda Nua", com explicitude, mas sem atravessar uma certa linha tênue entre a sensualidade e a pornografia.

“Na verdade, tenho horror à pornografia. Por exemplo, no cinema, adoro os filmes de Tinto Brass, docemente eróticos, mas sem os apelos fáceis e vulgares das penetrações. visualizadas e outras coisas mais. Na poesia, também. Prefiro assim, vamos dizer, tocando levemente o corpo da mulher, sem concessões a baixas expressões verbais e físicas, a não ser que haja uma expressa permissão mútua e que isso fique a quatro paredes”, relatou.

Vida de poeta é produzindo versos

Advogado, procurador federal, pesquisador e poeta, Lívio Oliveira é natalense. Começou a escrever na ainda adolescência, inspirado pelas leituras de autores como Fernando Sabino, Manuel Bandeira, Augusto dos Anjos, Fernando Pessoa. Dos escritores potiguares que o influenciaram, o poeta cita Vicente Serejo, Marize Castro, Américo de Oliveira Costa, Dorian Jorge Freire, dentre outros.

Lívio Oliveira já vem sendo premiado ao longo dos anos. Em 2004, teve seus poemas vencedores do prêmio Luís Carlos Guimarães, promovido pela Fundação José Agusto. Também recebeu duas menções honrosas no prêmio Zila Mamede, de Parnamirim e conquistou o 3º lugar em um prêmio de poesia organizado pela da Justiça Federal do Rio Grande do Norte.

Lançou seu primeiro livro em 2002, "O Colecionador de Horas" (poesia), pela AS Editores; Em 2004, lançou uma pesquisa sobre livros e bibliófilos do Rio Grande do Norte, com o título "Bibliotecas Vivas do Rio Grande do Norte"; Em 2004, lançou "Telha Crua", livro de poesias vencedor do prêmio Othoniel Menezes, através da Fundação Capitania das Artes.

Em 2007, lançou “Pena Mínima”, um livro recheado de haykays, poemas curtos, onde o autor faz uso da criatividade, observada no título da obra. “Esse é um título ambíguo, que diz tudo. A pena é a do escritor, é o esforço para construir algo interessante. Ao mesmo tempo, significa escrita mínima, essencial. O leitor irá encontrar vários outros sentidos”, explica o poeta.

2 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Boa sorte para o poeta Lívio Oliveira. Muitos autógrafos!!!

Lívio Oliveira disse...

Amigo, só um detalhe: o lançamento é daqui a um mês. Será no dia 09, só que de junho.
Um forte abraço e obrigado pela postagem!