22 de maio de 2009

Um poema de Bosco Lopes, Natal RN

Riogrande
(in Corpo de Pedra - 1987)

RIO GRANDE.................... DA MORTE
RIO GRANDE ................... SEM SORTE
RIO GRANDE ................... SEM FORTE
RIO GRANDE ................... DO NORTE

RIO PEQUENO ................... DO NORTE
RIO FINITO ........................ DO CORTE
RIO SECO ............................. DE SORTE
RIO GRANDE ....................... DO NORTE

RIO SEM ................................ CAIS SEM PORTO
RIO VOCÊ .............................. JÁ FOI MORTO
RIO DE LEITO ...................... TORTO

RIO CHORANDO .................... DE FOME
RIO TRISTE ............................ SEM FOME
RIO CANSADO ......................... QUE SOME

Um comentário:

Moacy Cirne disse...

Uma boa lembrança, meu caro. Bosco Lopes, em vários poemas (como neste aqui), soube trabalhar a experimentação com bastante criatividade conteudística,

Um abraço.