25 de maio de 2009

Um poema de Marize de Castro, Natal RN

Carta pelo Vento

Néctar
A verdade aproxima-se.

Olha-me com os olhos abismados da beleza.
Não sou a mulher
que corta os pulsos e se joga da janela
nem aquela que abre o gás
nem mesmo a loba que entra no rio
com os bolsos cheios de pedra.

Sou todas elas.
Escrever me fez suportar todo incêndio
– toda quimera.

2 comentários:

Moacy Cirne disse...

Meu caro,

sem pedir licença, levei a Marize para visitar o Balaio, tá?!?

Um abraço.

Jania Souza disse...

Caro Alex Gurgel,
fui audaciosa como Moacy Cirne e tomei emprestada sua bela postagem com a poesia maravilhosa de Marize de Castro para divulgar seu novo livro. Citei a valiosa fonte.
Obrigada antecipadamente.
Um abraço