Este blogueiro foi até a capital de Pernambuco para conferir a exposição fotográfica “Arte do barro e olhar da arte - Vitalino e Verger”, em exibição no Instituto Cultural Banco Real, em Recife, até o dia 30 de agosto.
A mostra foi idealizada pelo instituto em parceria com a Fundação Pierre Verger para marcar o centenário de nascimento do Vitalino Pereira dos Santos, o Mestre Vitalino (dia 10 de julho), por meio da coleção fotográfica produzida pelo francês Pierre Verger quando veio a Pernambuco em 1947.
Nesta viagem, Verger registrou diferentes temas referentes às tradições populares e, em destaque, Mestre Vitalino e sua obra. São 140 fotografias, quase todas inéditas, com leituras detalhadas de todo o processo artístico, o qual teve início na coleta do barro no Rio Ipojuca até a comercialização da cerâmica figurativa na feira de Caruaru.
Sob a curadoria do antropólogo Raul Lody, a exposição reúne as fotografias de Pierre Fatumbi Verger, considerado pela crítica como um dos mais importantes fotógrafos do século XX. Ele esteve em Pernambuco, passando um longo período que incluiu o carnaval e outras manifestações tradicionais, viajando por diferentes localidades do Estado.
Verger conheceu Vitalino, a Feira de Caruaru e cenários do Agreste, registrando elementos importantes da cultura popular. O olhar do fotógrafo, que reúne a estética e o registro antropológico, foi capaz de eternizar através da imagem uma trajetória de vida e trabalho do homem que passou a ser um verdadeiro símbolo da arte popular brasileira.
“Vitalino tinha 37 anos em 1947 e só começou a ser reconhecido na década de 1950. O olhar especial de Verger o identificou antes”, ressalta o antropólogo Raul Lody. Segundo o curador da exposição, as fotos formam uma “grade etnotecnológica”, pois retratam detalhes de cada passo do processo de produção dos bonecos e animais de barro.
Vitalino em debate
A exposição tem uma cenografia formada por detalhes em argila e exibe ainda filmes antigos que registraram a feira de Caruaru e o próprio Mestre Vitalino em movimento, filmados em super 8 por cineastas como Fernando Spencer. Na trilha sonora da sala, o público ouve músicas tocadas pelo próprio Vitalino, que integrava a banda de pífanos Zabumba do Mestre Vicente, gravada na década de 1950, pelo musicólogo Aloysio de Alencar Pinto.
Durante o período da exposição “Arte do barro e olhar da arte - Vitalino e Verger”, o Instituto Cultural Banco Real promove o seminário “Encontro com Manuel Vitalino - histórias e memórias de Mestre Vitalino”, sob a coordenação de Raul Lody.
O encontro é uma oportunidade para quem quiser ouvir os relatos de Manuel sobre a vida do seu pai, o Mestre Vitalino, além de interagir e valorizar os patrimônios culturais de Pernambuco. Os seminários acontecem sempre no dia 8 dos meses de julho e agosto, no auditório Gilberto Freyre, 1º andar do Instituto Cultural Banco Real, em Recife.
A mostra foi idealizada pelo instituto em parceria com a Fundação Pierre Verger para marcar o centenário de nascimento do Vitalino Pereira dos Santos, o Mestre Vitalino (dia 10 de julho), por meio da coleção fotográfica produzida pelo francês Pierre Verger quando veio a Pernambuco em 1947.
Nesta viagem, Verger registrou diferentes temas referentes às tradições populares e, em destaque, Mestre Vitalino e sua obra. São 140 fotografias, quase todas inéditas, com leituras detalhadas de todo o processo artístico, o qual teve início na coleta do barro no Rio Ipojuca até a comercialização da cerâmica figurativa na feira de Caruaru.
Sob a curadoria do antropólogo Raul Lody, a exposição reúne as fotografias de Pierre Fatumbi Verger, considerado pela crítica como um dos mais importantes fotógrafos do século XX. Ele esteve em Pernambuco, passando um longo período que incluiu o carnaval e outras manifestações tradicionais, viajando por diferentes localidades do Estado.
Verger conheceu Vitalino, a Feira de Caruaru e cenários do Agreste, registrando elementos importantes da cultura popular. O olhar do fotógrafo, que reúne a estética e o registro antropológico, foi capaz de eternizar através da imagem uma trajetória de vida e trabalho do homem que passou a ser um verdadeiro símbolo da arte popular brasileira.
“Vitalino tinha 37 anos em 1947 e só começou a ser reconhecido na década de 1950. O olhar especial de Verger o identificou antes”, ressalta o antropólogo Raul Lody. Segundo o curador da exposição, as fotos formam uma “grade etnotecnológica”, pois retratam detalhes de cada passo do processo de produção dos bonecos e animais de barro.
Vitalino em debate
A exposição tem uma cenografia formada por detalhes em argila e exibe ainda filmes antigos que registraram a feira de Caruaru e o próprio Mestre Vitalino em movimento, filmados em super 8 por cineastas como Fernando Spencer. Na trilha sonora da sala, o público ouve músicas tocadas pelo próprio Vitalino, que integrava a banda de pífanos Zabumba do Mestre Vicente, gravada na década de 1950, pelo musicólogo Aloysio de Alencar Pinto.
Durante o período da exposição “Arte do barro e olhar da arte - Vitalino e Verger”, o Instituto Cultural Banco Real promove o seminário “Encontro com Manuel Vitalino - histórias e memórias de Mestre Vitalino”, sob a coordenação de Raul Lody.
O encontro é uma oportunidade para quem quiser ouvir os relatos de Manuel sobre a vida do seu pai, o Mestre Vitalino, além de interagir e valorizar os patrimônios culturais de Pernambuco. Os seminários acontecem sempre no dia 8 dos meses de julho e agosto, no auditório Gilberto Freyre, 1º andar do Instituto Cultural Banco Real, em Recife.
Um comentário:
eu comecei a estuda mim interecei muito e agora eu vou pra tudo que é de lugar do mestre vitalino ele foi um homen de fé fui pro instituto cultural la na no centro da cidade do Recife ele é de m+
Postar um comentário