2 de dezembro de 2009

Um poema de Plínio Sanderson, Natal RN

O eu promíscuo e os outros eus
(mais profundo que o “fundo de abdias”)

reiou-se, imagina
a alta estima:
ensandecido,
e doido
e quase obeso
- na balança obtusa
e careca do a(h)não

salvo por
em-pena-das linhas:
escrevinhar...
escrevidura...
escripta...
escrevivente...
escreviscroto...
escrevisendo...
escrevessência...
escriatura...
escrita...
escrevivência...

P.S
sem se preocupar com a eternidade
(de novo groucho)
pois, elea não fez nada ainda por mim

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