Caboclos de Lança do Maracatu do Baque Solto, em Nazaré da Mata PE. O Carnaval de Pernambuco não tem mesmo comparação. O samba carioca pode até atrair estrelas internacionais. O axé baiano toma conta das TVs pelo Brasil afora, mas fica sempre aquele gosto de produto enlatado. Quem gosta de espetáculo de cores e tradição vai direto aos encontros de Maracatus do Baque Solto, em Nazaré da Mata, distante 65 km de Recife.
Como não tem uma música dançante, o Maracatu de Baque Solto acaba sendo um espetáculo só para os olhos. Pense num espetáculo! As roupas são lindas e têm brilho, colorido. Quando os chapéus dourados apontarem no horizonte é sinal de que lá vêm os lanceiros do Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré da Mata.
Na segunda-feira de carnaval, as agremiações saem da Praça João XXIII, mais conhecida como Praça da Catedral, em desfile pelas ruas da cidade. Ontem, eles mostraram mais uma vez que a tradição, antes de esmorecer, está dando mostras de que se renova a cada ano. Não só pelas crianças e jovens que participam da brincadeira, mas pelos grupos novos que surgem e se unem aos antigos.
O cortejo dos grupos de Maracatus rurais mantem a magia e energia que marcam a resistência do trabalhador rural da Zona da Mata, que passa o ano todo esperando por esse momento de libertação da rotina pesada dos canaviais. Ao lado de antigos grupos de Maracatus, que são praticamente um patrimônio histórico, como o Cambinda Brasileira, fundado em 1918, há outros ainda na infância, como o Leão Dourado, de 2006.
-Como não tem uma música dançante, o Maracatu de Baque Solto acaba sendo um espetáculo só para os olhos. Pense num espetáculo! As roupas são lindas e têm brilho, colorido. Quando os chapéus dourados apontarem no horizonte é sinal de que lá vêm os lanceiros do Maracatu Estrela Brilhante de Nazaré da Mata.
Na segunda-feira de carnaval, as agremiações saem da Praça João XXIII, mais conhecida como Praça da Catedral, em desfile pelas ruas da cidade. Ontem, eles mostraram mais uma vez que a tradição, antes de esmorecer, está dando mostras de que se renova a cada ano. Não só pelas crianças e jovens que participam da brincadeira, mas pelos grupos novos que surgem e se unem aos antigos.
O cortejo dos grupos de Maracatus rurais mantem a magia e energia que marcam a resistência do trabalhador rural da Zona da Mata, que passa o ano todo esperando por esse momento de libertação da rotina pesada dos canaviais. Ao lado de antigos grupos de Maracatus, que são praticamente um patrimônio histórico, como o Cambinda Brasileira, fundado em 1918, há outros ainda na infância, como o Leão Dourado, de 2006.
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Um comentário:
Tenho o maior apreço pelas manifestações dessa região pernambucana, reminiscências de meu pai que me repassava, contando detalhes dos anos em que conviveu com a população nas décadas de 30, 40, diferenciando os costumes da nossa região sertaneja, especialmente nesse período entre a natividade do menino Deus, os reisados, passando pelo carnaval, Paixão de Cristo à Páscoa.
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