3 de fevereiro de 2010

Dicas de Leitura

J.D. Salinger (1919 – 2010)

Romance da inocência, resenha de Otto Maria Carpeaux para O Apanhador no Campo de Centeio Obituário do The New York Times
Eu quase vi o Salinger, trecho do livro inédito As Folhas Vermelhas da Nova Inglaterra no Outono de 2000, de Ignácio de Loyola Brandão
A night at the movie, de John Seabrook
Bearable, de Lillian Ross
Carta de Salinger explicando porque não queria um filme baseado em O Apanhador no Campo de Centeio
How to be a recluse, de Andrew Martin

Obras
Parágrafo inicial d`O Apanhador no Campo de Centeio
Trecho de Carpinteiros, Levantem Bem Alto a Cumeeira e Seymour, uma Apresentação
13 contos de Salinger na íntegra, publicados na The New Yorker entre 1946 e 1965 (acesso restrito a assinantes)
Trecho do livro Nove Estórias

Multimídia
J.D. Salinger, Reclusive Literary Icon, Dies at 91, reportagem da PBSNewsHour
Who Wrote Holden Caulfield, canção da banda Green Day
Salinger Rocking Through The Rye, gravada por Bill Halley and his Comets
Catcher in the Rye, canção da banda Guns N' Roses
Le Pastie de la Bourgeoisie, da banda Belle & Sebastian
A look at J.D. Salinger's Incidental Music Legacy

As Vítimas-Algozes, de Joaquim Manuel de Macedo
"No interior e principalmente longe da vila, ou da freguesia e dos povoados há quase sempre uma venda perto da fazenda: é a parasita que se apega à árvore; pior que isso, é a inimiga hipócrita que rende vassalagem à sua vítima.
A venda de que falo é uma taberna especialíssima que não poderia existir, manter-se, medrar em outras condições locais, e em outras condições do trabalho rural, e nem se confunde com a taberna regular que em toda parte se encontra, quanto mais com as casas de grande ou pequeno comércio, onde os lavradores ricos e pobres se provêem do que precisa a casa, quando não lhes é possível esperar pelas remessas dos seus consignatários ou fregueses."
Leia o texto na íntegra

Quando, de Fernando Pessoa
"Quando olho para mim não me percebo.
tanto a mania de sentir
Que me extravio às vezes ao sair
Das próprias sensações que eu recebo.

O ar que respiro, este licor que bebo,
Pertencem ao meu modo de existir,
E eu nunca sei como hei de concluir
As sensações que a meu pesar concebo.

Nem nunca, propriamente reparei,
Se na verdade sinto o que sinto. Eu
Serei tal qual pareço em mim? Serei

Tal qual me julgo verdadeiramente?
Mesmo ante as sensações sou um pouco ateu,
Nem sei bem se sou eu quem em mim sente."

Leia outros textos de Poemas de Álvaro de Campos

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