Pescadores estão fazendo armadilhas ilegais no estuário do Rio Ponta do Tubarão, reserva de proteção ecológica em Diogo Lopes, distrito de Macau.
- Pescadores e catadores de caranguejo estão prestes a cometer um grande crime ecológico no estuário do Rio Ponta de Tubarão, em Diogo Lopes, distrito de Macau e distante 230 km de Natal. É grande o número de “redinhas” feitas de polietileno (a base de sacos plásticos) deixadas no meio do rio como armadilha para pegar caranguejos, comprometendo os mangues com material poluente, além de colocar a fauna em risco.
Acontece que essas redinhas também prendem e matam outras espécies de peixes e crustáceos da rica fauna de Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão como tartarugas, cavalos marinhos, siris, aratus e caranguejos uça. “Quem deveria fiscalizar e proibir essa pesca ilegal era o Ibama. Mas, o órgão não faz nada”. Reclama José Maria, pescador indignado, morador de Diogo Lopes.
Conforme o pescador, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não está cumprindo seu papel na RDF que é de garantir o sucesso da reprodução de várias espécies marinhas e evitar que a fonte de renda de pescadores não se acabe por causa da pesca predatória, por parte daqueles que não cumprem a lei e ameaçam os recursos naturais.
Para João Maria, o Ibama deveria combater essa prática que está destruindo a pesca do caranguejo uçá no Rio Ponta do Tubarão, fiscalizando periodicamente as encostas de mangues ao longo do rio. “Antigamente, o pescador ia meter os pés na lama para catar os caranguejos. Agora, os bichos se encalham nas redinhas e os pescadores recolhem com barcos”, relatou.
O pescador alerta que nessa época já terminou o período do defeso, vem equipes de outros estados para pescar lagostas e catar o caranguejo uçá e levar para fora. A pesca irregular também acontece entre os próprios pescadores de Diogo Lopes e Barreiras que não respeitam o tamanho mínimo (13 cm) da lagosta que devem pescar.
Período do Defeso
O período de reprodução das lagostas começou em 1° de dezembro do ano passado e foi até 31 de maio deste ano. Já o caranguejo uçá tem um período de defeso mais complexo, já que sua reprodução depende das marés e das condições saudáveis dos mangues onde habitam.
Segundo dados do Ibama, a população dessa espécie já caiu pela metade nos últimos 15 anos e a única maneira de protegê-la da extinção é respeitar o período do defeso. O Ibama também realiza ações educativas nas vilas de pescadores a fim de combater a atuação dos atravessadores, que lucram com a super-exploração dos recursos da RDS.
Acontece que essas redinhas também prendem e matam outras espécies de peixes e crustáceos da rica fauna de Reserva de Desenvolvimento Sustentável Ponta do Tubarão como tartarugas, cavalos marinhos, siris, aratus e caranguejos uça. “Quem deveria fiscalizar e proibir essa pesca ilegal era o Ibama. Mas, o órgão não faz nada”. Reclama José Maria, pescador indignado, morador de Diogo Lopes.
Conforme o pescador, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não está cumprindo seu papel na RDF que é de garantir o sucesso da reprodução de várias espécies marinhas e evitar que a fonte de renda de pescadores não se acabe por causa da pesca predatória, por parte daqueles que não cumprem a lei e ameaçam os recursos naturais.
Para João Maria, o Ibama deveria combater essa prática que está destruindo a pesca do caranguejo uçá no Rio Ponta do Tubarão, fiscalizando periodicamente as encostas de mangues ao longo do rio. “Antigamente, o pescador ia meter os pés na lama para catar os caranguejos. Agora, os bichos se encalham nas redinhas e os pescadores recolhem com barcos”, relatou.
O pescador alerta que nessa época já terminou o período do defeso, vem equipes de outros estados para pescar lagostas e catar o caranguejo uçá e levar para fora. A pesca irregular também acontece entre os próprios pescadores de Diogo Lopes e Barreiras que não respeitam o tamanho mínimo (13 cm) da lagosta que devem pescar.
Período do Defeso
O período de reprodução das lagostas começou em 1° de dezembro do ano passado e foi até 31 de maio deste ano. Já o caranguejo uçá tem um período de defeso mais complexo, já que sua reprodução depende das marés e das condições saudáveis dos mangues onde habitam.
Segundo dados do Ibama, a população dessa espécie já caiu pela metade nos últimos 15 anos e a única maneira de protegê-la da extinção é respeitar o período do defeso. O Ibama também realiza ações educativas nas vilas de pescadores a fim de combater a atuação dos atravessadores, que lucram com a super-exploração dos recursos da RDS.
Um comentário:
O maior predador da Ponta do Tubarão, que compreende as Localidades de Soledade, Barreiras, Diogo Lopes e Sertãozinho, são seus pescadores. O Ibama, há muito deixou de fiscalizar, aliás, isso ele nunca o fez. O Ibama fica encastelado em Natal, enquanto nossas belezas, a fauna e a flora são depredados impiedosamente.
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