2 de fevereiro de 2011

Em carta, consultora cultural denuncia assédio moral do presidente da Funcart

CARTA ABERTA

Aos amigos e parceiros que me perguntaram se desisti de acreditar na cultura da nossa cidade ao entregar o cargo de Assessora Técnica da Funcarte semana passada, digo não.

Só não consegui conciliar minha rotina a uma gestão que não sabe compreender um organograma. Que para suprir as infelizes escolhas e incompetência profissional de alguns, eu tinha que me dobrar ou triplicar em trabalho.

Mesmo assim, acumulando funções de tantos outros, era sistematicamente assediada moralmente, em forma de xingamentos e baixarias inacreditáveis em outros tempos, mas não nos do presidente atual, onde a pornofonia é a regra. Acho que terei de trocar o aparelho do meu celular, porque as mensagens deixadas lá o contaminaram para sempre.

Cansei de ser xingada de estrupício, rapariga, e outros refinos durante os arroubos do sr. Rodrigues Neto. Na verdade, em 40 anos de vida, jamais vi alguém tão baixo. Nunca em mais de 15 anos de vida profissional, um chefe chegou para mim e me disse que eu só falo “bosta” ao constetar um dos meus argumentos técnicos.

Enfim, algo grotesco demais para ser dito (publicado), mas é preciso que os natalenses saibam que a Cultura da cidade está nas mãos da pessoa mais incapaz de conduzir um diálogo de cinco minutos, sem citar dois ou três palavrões.

Foram seis anos de Capitania, trabalhei junto a muitos produtores/artistas e neles encontro esse reconhecimento de um trabalho sério e técnico. Tenho a tranqüilidade dos que deixam a missão cumprida. Sigo como consultora e produtora independente.

Independente, principalmente, da putrefação instalada naquela Fundação.

Muitas coisas eu aprendi na Fundação Cultural Capitania das Artes. Mas algumas eu já levei de casa, como dignidade, honestidade e respeito, que considero requisitos imprescindíveis ao ser humano.

Meus sinceros agradecimentos a todos os artistas, produtores culturais, parceiros e amigos com quem trabalhei e convivi durante os anos em que trabalhei na Funcarte.

Ilana Félix – @ilanafelix

Consultora em Gestão Cultural

2 comentários:

Anônimo disse...

se dona Ilana fosse de minha parte eu descarregava um 38 na cabeça desse viado.

Anônimo disse...

descarregava não!, você não conhece a figura! amanhã os dois estão de braços dados, juro!