5 de fevereiro de 2006

Ontem eu comi um tal de "Dunga"

Por Leonardo Sodré

Na sexta-feira estive no bar de Nazaré, com direito a esticada ao Bardallos, como de praxe. No sábado, ontem, mesmo sem condições de "jogo", me obriguei a voltar, instado por um mpromisso firmado com Júnior da Gráfica Off-Set e Cefas Carvalho, do Potiguar Notícias. Nenhum dos dois apareceu.
O bar estava lotado. Lotadíssimo. E, com apenas Tázia para atender, estava difícil de beber e quase impossível de comer. Lá dentro, a chapa do professor Bira (adversário) discutia há mais de três horas o nome de sua candidatura. O resultado premia uma grande empresa de telefonia. Nem vou dizer.
Na calçada, sentado numa mesa com Plínio Sanderson e Hugo Macedo (na esperança vã da egada de Júnior e Cefas), resolvíamos os problemas mundiais. E, antes que Hugo oferecesse à atmosfera um sonoro pum e tivesse que jogar sua cueca no lixo do banheiro de Nazaré e tomar um banho vestido com a bermuda, tive fome. Como a cozinha do bar estava muito lenta, optei pela lanchonete de Bruce, na esquina.
Solenemente instalado, vi que o cardápio homenageava as figuras do Beco. Sanduiche de asa de arribaçã, por exemplo, chama-se Marcelus Bob, de peito de perú, Franklin Serrão (talvez em referência as fotos que faz nú da cintura para cima) e de filé de frango em homenagem a Dunga. Optei por esse e terminei o sábado comendo "Dunga".

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