Acabou o processo eleitoral com a vitória do professor Ubiratan Lemos por mais de 70 votos
Presidente da Comissão Eleitoral Plínio Sanderson e Júnior Amaral, representante da chapa Sempre Samba nas eleições do Beco da Lama.
Desde o começo da manhã era grande o número de becodalamenses que esperavam pela urna, que foi aberta nas proximidades das quatro bocas, pontualmente ao meio dia do sábado.
Por Leonardo Sodré
leosodre@omossoroense.com.br
De Natal
Ainda faltavam alguns minutos para a conhecida hora ‘mágica’ dos fotógrafos, 18 horas, quando todos já conheciam o resultado da primeira eleição realmente disputada pela diretoria executiva do Beco da Lama e Adjacências. Durante a contagem de votos, os que torciam pela vitória do professor Ubiratan de Lemos, professor Bira, já comemoravam e até era difícil alguém conseguir ouvir a voz do presidente da Mesa Escrutinadora, o também professor Plínio Sanderson. Eduardo Alexandre, o Dunga, que se intitulou de magistrado durante todo o processo sucessório, também comemorava. Silenciosamente torceu e influiu na vitória de Bira, que ele achava como a melhor opção para a sua sucessão.
Bira herda três anos de profícua administração. Também, alguns problemas. Um deles, um tanto ‘cabeludo’: o pagamento das mais de 100 pessoas que trabalharam no I Carnaval do Centro Histórico de Natal, incluindo-se aí, a sua vice-diretora executiva, Civone Medeiros, que, também, até hoje, não recebeu um centavo sequer pelos dias trabalhados durante o carnaval de 2006. Ele terá que iniciar sua administração mostrando a mesma força que o fez derrotar o jornalista Alex Gurgel por mais de 70 votos, num pleito de cerca de 100 votantes: bater forte na porta da Fundação José Augusto em busca da solução que não foi conseguida por Eduardo Alexandre, o Dunga, desde fevereiro, quando estorou chamado ‘Folioduto’.
Essa ação é ponto fundamental de honra para o eleito. E, se ele tiver a força necessária para resolver essa questão, sua vitória, que foi, repito, almejada ansiosamente pelo diretor executivo anterior (leia-se Dunga), será completa. Se não, se a solução se arrastar, parecerá que o vencedor – hábil negociador e com grande experiência no Partido Comunista – poderá dar a impressão apenas de habilidade eleitoreira, assim como outros políticos, em várias esferas por esse Brasil.
Elegância
Mesmo antes da divulgação do resultado, o candidato Alex Gurgel levantou-se e cumprimentou o vencedor dizendo: “Parabéns. Conte comigo para o que precisar. O Beco precisa de trabalho e eu estou ao seu lado”. Outros correligionários de Alex também cumprimentaram o vencedor, que fez um discurso ponderado, ressaltando que “a vitória não era somente dele, mas de todo o esquema político que o tinha ajudado”. Realmente, grande parte da militância do Partido dos Trabalhadores e Comunistas estiveram presente para votar.
Por Leonardo Sodré
leosodre@omossoroense.com.br
De Natal
Ainda faltavam alguns minutos para a conhecida hora ‘mágica’ dos fotógrafos, 18 horas, quando todos já conheciam o resultado da primeira eleição realmente disputada pela diretoria executiva do Beco da Lama e Adjacências. Durante a contagem de votos, os que torciam pela vitória do professor Ubiratan de Lemos, professor Bira, já comemoravam e até era difícil alguém conseguir ouvir a voz do presidente da Mesa Escrutinadora, o também professor Plínio Sanderson. Eduardo Alexandre, o Dunga, que se intitulou de magistrado durante todo o processo sucessório, também comemorava. Silenciosamente torceu e influiu na vitória de Bira, que ele achava como a melhor opção para a sua sucessão.
Bira herda três anos de profícua administração. Também, alguns problemas. Um deles, um tanto ‘cabeludo’: o pagamento das mais de 100 pessoas que trabalharam no I Carnaval do Centro Histórico de Natal, incluindo-se aí, a sua vice-diretora executiva, Civone Medeiros, que, também, até hoje, não recebeu um centavo sequer pelos dias trabalhados durante o carnaval de 2006. Ele terá que iniciar sua administração mostrando a mesma força que o fez derrotar o jornalista Alex Gurgel por mais de 70 votos, num pleito de cerca de 100 votantes: bater forte na porta da Fundação José Augusto em busca da solução que não foi conseguida por Eduardo Alexandre, o Dunga, desde fevereiro, quando estorou chamado ‘Folioduto’.
Essa ação é ponto fundamental de honra para o eleito. E, se ele tiver a força necessária para resolver essa questão, sua vitória, que foi, repito, almejada ansiosamente pelo diretor executivo anterior (leia-se Dunga), será completa. Se não, se a solução se arrastar, parecerá que o vencedor – hábil negociador e com grande experiência no Partido Comunista – poderá dar a impressão apenas de habilidade eleitoreira, assim como outros políticos, em várias esferas por esse Brasil.
Elegância
Mesmo antes da divulgação do resultado, o candidato Alex Gurgel levantou-se e cumprimentou o vencedor dizendo: “Parabéns. Conte comigo para o que precisar. O Beco precisa de trabalho e eu estou ao seu lado”. Outros correligionários de Alex também cumprimentaram o vencedor, que fez um discurso ponderado, ressaltando que “a vitória não era somente dele, mas de todo o esquema político que o tinha ajudado”. Realmente, grande parte da militância do Partido dos Trabalhadores e Comunistas estiveram presente para votar.
Publicado no "O Mossoroense", em 30 de abril de 2006.
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