AG Sued
Léo Sodré, especial Pra todo mundo
Provocado por Huguin Macedo, Alexandro resolveu assumir papel de oposição à nova diretoria da Samba, a gloriosa Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências.
Sábado passado, ladeado de Nei Leandro, Volontê, Dunga e a cobiçada Luana, princesa da meladinha, ele estava de língua solta, doido para ver Juju Pimenta, para umas espetadas.
Como o fumacento Bar da Meladinha apóia o som de carros reverberadores do mau gosto musical a toda altura, Nei se impacientou e desejou estar no país de São Saruê, longe, bem longe do Beco.
Mas nada como argumentações de que o Bar de Nazaré é menos tumultuado, para fazer Nei mudar de idéia e permanecer um pouco mais pelas adjacências, até porque sabía-se que outros becodalamenses chegariam e a conversa entraria tarde a dentro, na morna e suarenta Cidade Alta.
Em Nazaré, Juju já esperava novidades com um belo coquetel sabe-se lá de quê, ornamentado com uma legítima malagueta que informou cultivar em jarro de janela no apartamento de Omar, seu pai, próximo à Hermes da Fonseca, recebendo brisas do Morro Careca urbano, por trás do Décimo Sexto.
E Alex indócil. Ávido por provocações. - Julin acusou o Sebrae de estar querendo empurrar Maria Boa para os bares do Pratodomundo comprarem...
Começou com docilidade. E foi esquentando as idéias, provocando Júlio para o debate sobre o assundo.
Oswaldo já estava presente e a conversa desejada mesmo era sobre as filmagens de As pelejas de Ojuara, já que Nei estava ali, disponível para perguntas e as muitas informações que poderia deixar.
Logo, chegam o arquiteto Zé Carlos e sua bela mulher, a jornalista cutista Cristianne Magalhães. Julin, estrategicamente, pega calado e de fininho o rumo do Beco, deixando Alex na vontade, mais agoniado do que nunca.
Chega Civ_one, a adjunta produtora cultural de vera e a conversa volta a Pratodomundo, uma boa idéia. E vem a informação de que a cachaça 51 vai ser um dos parceiros do evento.
Ótimo! Tudo muito bom, tudo muito bem. Vai entrar com uma cota de patrocínio em torno de 2 mil reais, ninguém sabe ao certo, já que sigilos gordurosos sobre certos assuntos são exigidos, como se a Samba não fosse instituição pública e não estivesse captando dinheiro de renúncia fiscal, público, portanto.
Mas a boa idéia da 51 é que ela vai honrar o compromisso em mercadoria. Ou seja: o pratodomundo vai receber 2 mil reais em garrafas de cachaça e a Samba, para ter acesso à grana, vai ter que transformar em dinheiro o produto dos alambiques.
- Haja boas idéias para vender tanta cachaça no Beco. Ironizou Alex, correspondente d'O Mossoroense, morto de pena do primo Gurgel apimentado, obrigado agora a engolir a má referência feita à Agência Cultural do Sebrae, e também obrigado a vender boas idéias de bar em bar, até que não reste mais nenhuma garrafa da aguardente cujos representantes dispensaram vendedores e comissões, já que encontrou bestas para o serviço gratuíto, levando, de lambuja, crédito de mecenas em cartazes, folders e banners do evento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário