15 de janeiro de 2007

Geléia da Becolândia

Por Maurício Grunge

STATE
Válvula de Escape continua o mesmo. É por isso que o Beco da Lama continua no mesmo.

ELECTION
É sempre assim: Charles Bukowscky nem é lido por lá. Viva o Lexotan.

PAPER
Papel não é papel. Nonada é igual. A bodega continua a mesma: falsidade, deduragem, traição e um caipira eleitor de George W. Bush.

DANTE
Nenhuma Beatriz de Chico Buarque e Edu Lobo pinta por lá.

Bate-papo
“O povo tomou a direção da barca” (Agostinho Neto nos bons tempos).

VISITA
E Guel Arraes que conhecer o tal Beco da Lama.

CARNAVAL
Me parece que o Carnabeco terminou num samba que não é de Samba.

MANIFESTO
Sebistas da Becolândia uni-vos.

CONVERSA
Cuidado para não chutar o balde.

SAUDADE
O frevo daquele sábado, a música daquele sábado, as mulheres daquele sábado.

VIAGEM
E ela chegou chegou cheia de mumunhas, riso, romance, um pouco de tudo no corpo da alma e no coração desnudado. Rima não é isso.

MÚSICA
Zeca Baleiro anda magoado com os dinossauros do Beco da Lama. Babylon.

RIMBAUD
“Que século manual!”

MACIO
É um cara legal nas suas traquinagens.

DICA
“Blues”, de Péricles Calvacante na voz de Caetano Veloso.

ARTIMANHA
Volonté não é um poeta peripatético.

ELOGIO
Ângela Almeida é uma das melhores ensaístaS desse solo Potiguar.

PÓS-MODERNISMO
Tudo virou lixo.

NÓS OS FOLIÕES
De Sidney Miller: Samba com balanço de jazz-bossa-nova-carnaval e alegoria. Beleza pura: Paulinho da Viola homenageando João Gilberto.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tô precisando ir mais ao Beco. Não entendi lhufas.

Lex