Por Maurício Grounge
Esta coluna é atualizada toda segunda-feira.
Antônio Maria
“Um dos rituais da casa, quem lembra só poderia ser a teatral Bibi Ferreira, era quando o pianista Sachas, ex-vogue, e o homenageado no letreiro, colocava o candelabro de prata, com uma única vela acesa, sobre o piano e traçava um mapa-múndi da moderna canção romântica internacional. Numa noite ele acompanhava Murilinho em Ninguém me Ama, de Maria, quando o autor em pessoa, após o número, levantou-se de uma mesa, agradeceu a lembrança da canção mas disse que a letra estava errada. E, tomando do microfone, para a delícia do grand monde carioca, cantou:
Ninguém me ama
Ninguém me quer
Ninguém me chama
De Baudelaire”
(Joaquim Ferreira dos Santos)
Comentário
“O cara é um horror”, murmurava um ex-boêmio aposentado numa das esquinas do Beco.
Folia II
Não sei se é prisiaca ou manicaca. Etilicamente, admiro os dois termos.
Sucesso
O Big Brother Brasil VII. O Don Juan Caipira passeia por lá.
Leitura de verão
“Feira livre”, de Nei Leandro de Castro.
Ensaio
A Banda da Ribeira é um colírio de mulheres belas.
Viagem
Amsterdã é uma cidade cosmopolita.
Interino
Cebola-faz-chorar marcou bobeira.
Social
Num dos restaurantes mais radical/chic da cidade, almoçavam Antonio Gentil, Fernando Fernandes, Laurence Nóbrega e José Arno Galvão. Do outro lado, a confraria da letra e música registrava. Encontro de titãs.
Conselho
Vão quebrar a louça de porcelana.
Poeta
Demétrio Vieira Diniz.
Carnaval
“Mascarada”, de Zé Keti, na voz de Zé Renato.
Sondagem
Marcos Ferreira deveria ler “Michelet”, de Roland Barthes.
Frevo
“Eu sou o carnaval”, de Antonio Risério e Morais Moreira.
Malhação
Ele detona Volonté, mas o poeta nunca foi um imbecil mal-lavado.
Mímica
A poesia de Adriano de Souza.
Sugesta
Frevo neles.
Pergunta
Quem iniciou a guerra entre os sebistas?
Frevo II
“Pernambuco meu”, de Paulo Leminski e Morais Moreira.
Manifesto II
Dinossauros da Becolândia, uni-vos.
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