3 de abril de 2007

Geléia da Becolândia

Com Maurício Grounge

Lord Rochester (1647-1680)

Fosse eu (por acaso levo o nome
Da rara e prodigiosa espécie: o Homem)
Livre para escolher meu próprio curso,
A carne certa e o sangue natural,
Queria ser Macaco, Cão ou Urso,
Tudo menos o fútil Animal,
Tão orgulhoso de ser Racional.

(tradução de Augusto de Campos)

ABC of Reading, de Ezra Pound
Talento
A verve de Jácio Fiúza.

Farsa
E o sebista continua se achando um gênio.

Cultura
A UEB vem ai.

Palavras
Banheiro químico virou mercantilismo cultural.

Antologia II
Um certo ex-poeta alternativo não sabe no-nada de poesia.

Moderno
Os bares, restaurantes, cafés e lojas de Petrópolis.

Vinil
“Feminismo no Estácio” (João Bosco e Aldir Blanc, Vida Noturna).

Pós Moderno
Burburinho cultural na Letra & Música.

Sacada
Volonté é um poeta marrom menos.

Ausência
Doutor Caligari desapareceu do Beco da Lama.

Fama
Não conheço nenhum boêmio profissional.

Papel
A falsa intelectualidade do Dom Juan Caipira.

Clássico
“Linha de passe”, João Bosco com seu violão no festival de Montreaux.

Performance
Rosa de Pedra na FJA, no Dia Nacional do Teatro. Muita garra e alegoria.

Virtuose
De João Donato no piano acompanhando Caetano Veloso em “Surpresa”, no vinil “Cores nomes”.

Frase
“Não tenho mais o tempo que passou” (Renato Russo).

Ator
Max Von Sydow, no filme “O Sétimo Selo”, direção de Ingmar Bergman.

Mormaço
O tédio na Becolândia.

Sutileza
A inteligência de Oswaldo Ribeiro.

Talento
Gilberto Braga em “Paraíso Tropical”.

Confissão
A musa virou molambo qualquer.

Escriba
Bukovski é um chato.

Problema
A falsidade de um jornalista boêmio etílico no Beco da Lama.

Frase II
“A verdade é sempre revolucionária”, (Antônio Gramsci).

Compositor
Zeca Baleiro vai pintar no Beco da Lama.

Um comentário:

Anônimo disse...

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