Foto: AG Sued
Apresentação espelcial do grupo pernabucano Casas Populares da BR 232.
O palco mudou de lugar. Agora em frente ao Palácio da Cultura, local amplo, segundo os produtores para abrigar as semifinais e a final do II Festival de Música do Beco da Lama que se iniciou sábado passado com a participação das dez primeiras concorrentes.
As canções Bobo da Corte, Potiguarina, Potiguaras e Guaranis, A rainha do tapete vermelho, A hora do blues estão classificadas para a final do festival que ocorre no dia 26 de maio no mesmo local.
Marcado para as 16:30 h, o evento começou um pouco atrasado, por volta das 18h com a apresentação de Josivan de Chico de Daniel, filho do mamulengueiro Chico Daniel que contou com uma certa desatenção do público. Com a uma apresentação mais profissional do que a da primeira edição o lucutor anuncia a primeira canção concorrente, a balada Janela da manhã, de Wescley Gama e Paula Erica, defendida pela própria dupla, que não empolgou o público.
A toada Bela morena, de Rubinho Silva, cantada por Neemias Nascimento veio seguidas com referência óbvias aos grupos mineiros Boca Livre e 14 Bis. Já a terceira concorrente, Volte comigo(João Barra/Antônio Ronaldo), foi prejudicada pela interpretação insegura de Marília Lima e por problemas de som.
A rainha do tapete vermelho (Drica Duarte/Letto), defendida pelo grupo Elegia e seus Afluentes , foi a canção mais diferente e ousada da noite. Misturando poesia, distorções, psicodelismo e percussão, causou forte impressão no público e certamente à comissão julgadora.
Potiguarina (Graco Medeiros/Tertuliano Aires/Geraldo Carvalho), bossa nova nativa que contou com a interpretação segura de Geraldinho Carvalho e trio, repercutiu bem junto a platéia, qualificando-se com segurança à fase final. O hard rock Blues das Horas (Gil Oliveira), do grupo Jack Black, mudou o estilo para o rockão setentista básico e foi favorecido pelo bom entrosamento do grupo.
A irreverente Bobo da corte, colocada de última hora, em lugar da desistente, na base da resistência, trouxe mais uma vez uma interpretação à la Louis Armstrong de Franklin Nogvaes e a performance poética de Eduardo ''Dunga'' Alexandre.
E na base do embolada, maracatu, e por conseguinte muita percussão Potiguaras, Guaranis (Ricardo Baia/ José Fontes) garantiu-se na voz da cantora Khystal. A última participante foi o xote Avessos e harmonias (Abdon Fernandes e Abdon Gomes).
Antes dos anúncio das classificadas, houve a apresentação do grupo pernabucano Casas Populares da BR 232 e do rapper potiguar Neguedmundo.
Sábado tem 2ª semifinal
No próximo sábado concorre na segunda semifinal as canções:
Cachorro magro (Maguinho da Silva/Carlos de Souza), pelo grupo Casa de Orates;
Embolada cósmica (Mirabô Dantas), por Rodolfo Amaral;
Só Você (Roberta Karina/Eduardo Gomes), por Roberta Karina;
Perdido na estação (Glay Anderson/Gustavo Concentino/Paulo Ricardo) pelo grupo Moby Dick;
Tema da Auto Ajuda (Jordan Santiago e Orquestra Boca Seca), pelo Orquestra Boca Seca; Eucaliptos (Paulo Barbosa Júnior),por Silvia Sol;
Baby não me deixe (Luiz Felipe) com o grupo Vitrola;
Brancas nuvens (Antonio Carlos Spinelli), por Ana Raíssa;
Et Rester (Janina Fromer/Paula Ortiz), por Eletro Bilhar;
Festival do amor (André Souza), por Gisele Silva.
Os shows especiais serão apresentados pelo cantor Adeildo Vieira (PB) e pelo grupo Seu Zé.
Fonte: Diário de Natal
Um comentário:
alexandro..o q teremos de bom em Natal essa semana..normalmente, vc coloca uma agenda cultural bacana..mas essa semana não estamos sabendo de nada interessante...espero sua resposta.
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