Os contadores de histórias precisavam de um padroeiro. Eis que o Instituto Cultural Aletria elegeu o historiador e folclorista Luís da Câmara Cascudo comoprotetor da tradição.
A oração de "São Cascudo" faz referências ao mundo das histórias que ele, em vida, tão bem valorizou. Escreveu mais de 160 livros sobre a cultura brasileira, entre eles o clássico Dicionário do Folclore Brasileiro. Durante mais de cinqüenta anos, Câmara Cascudo foi professor na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Era o único estudioso de sua especialidade que tinha uma visão verdadeiramente nacional do folclore brasileiro.
O lançamento de "São Cascudo" ocorreu no Simpósio Internacional de Contadores de Histórias, realizado no Rio de Janeiro, de 23 a 26 de agosto, mas para receber um "santinho", é só enviar e-mail para aletria@aletria.com.br.
Tem coisas nesse mundo que só existem nas memórias do povo mágico das histórias. Veja a oração abaixo:
-A oração de "São Cascudo" faz referências ao mundo das histórias que ele, em vida, tão bem valorizou. Escreveu mais de 160 livros sobre a cultura brasileira, entre eles o clássico Dicionário do Folclore Brasileiro. Durante mais de cinqüenta anos, Câmara Cascudo foi professor na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Era o único estudioso de sua especialidade que tinha uma visão verdadeiramente nacional do folclore brasileiro.
O lançamento de "São Cascudo" ocorreu no Simpósio Internacional de Contadores de Histórias, realizado no Rio de Janeiro, de 23 a 26 de agosto, mas para receber um "santinho", é só enviar e-mail para aletria@aletria.com.br.
Tem coisas nesse mundo que só existem nas memórias do povo mágico das histórias. Veja a oração abaixo:
"Ajude-me meu São Cascudo,
Que tem coisas nesse mundo
Que só existem nas memórias
Do povo mágico das histórias.
Quero uma lição de Geografia
Que um índio velho contaria
Para uma criança portuguesa
Se fartando com a sobremesa
De pé de moleque e brigadeiro
Junto com um peão boiadeiro.
São Cascudo, me diga o que é
Que vem de noite em um só pé,
E como me livro dessa assombração
Meu Santo Padroeiro da Tradição.
Agora vou me deitar na rede,
Pois eu sei que o Santo entende,
Que amanhã é dia de festança
Vai ter música, aguardente e dança
Pro meu coração enamorado.
Valei-me meu São Cascudo"
Um comentário:
O Instituto Aletria só esqueceu de dar o crédito merecido à minha criação, pois fui o pioneiro na divulgação do nome do folclorista como padroeiro dos contadores de histórias.Como contadora de história, a coordenadora do
Aletria devia se lembrar que ouviu essa expressão pela primeira vez da minha boca e reverenciar o colega de ofício.
Laerte Vargas
Contador de Histórias e Pesquisador de Literatura Oral
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