foto: web
Os mestres do folclore potiguar estão morrendo. Como escrevi no post abaixo, já se encantaram os mestres Manoel Marinheiro do Boi de Reis, o mamulengueiro Chico Daniel e agora, o mestre Cornélio Campina do grupo Araruna.
A única ainda viva é a romanceira Dona Militana, de Santo Antônio dos Barreiros, que anda esquecida pelos órgãos ditos “culturais” do nosso Rio Grande sem sorte.
Na próxima semana, se comemora o Dia do Folclore (22 de agosto) e todos os gestores culturais vão querer fazer média com os falecidos mestres, enchendo a família de homenagens.
Assim como Cornélio Campina estava para o Araruna, Manoel Marinheiro para o Boi de Reis e Chico Daniel para o Mamulengo, Dona Militana é a figura mais importante do romanceiro popular. Sua memória, embora tenha mais de 80 anos, ainda guarda um considerável acervo, o que faz dela uma enciclopédia viva da cultura popular potiguar.
A única ainda viva é a romanceira Dona Militana, de Santo Antônio dos Barreiros, que anda esquecida pelos órgãos ditos “culturais” do nosso Rio Grande sem sorte.
Na próxima semana, se comemora o Dia do Folclore (22 de agosto) e todos os gestores culturais vão querer fazer média com os falecidos mestres, enchendo a família de homenagens.
Assim como Cornélio Campina estava para o Araruna, Manoel Marinheiro para o Boi de Reis e Chico Daniel para o Mamulengo, Dona Militana é a figura mais importante do romanceiro popular. Sua memória, embora tenha mais de 80 anos, ainda guarda um considerável acervo, o que faz dela uma enciclopédia viva da cultura popular potiguar.
Com o seu pai, Atanásio Salustiano do Nascimento, Dona Militana aprendeu a cantar romances Ibéricos, quando trabalhava na roça. Depois de morar vários anos no sitio Oiteiros, a romanceira mora numa pequena casa no loteamento Santa Terezinha, cercada de filhos, vários netos e bisnetos.
Dona Militana merece todas as homenagens em vida. É o último baluarte vivo do folclore potiguar e não merece viver a mingua, relegada ao esquecimento e esperando a morte chegar para ser “descoberta” por alguns intelectuais de plantão.
Um comentário:
Parabéns Alex! Por sempre trazer a memória essa grande mulher da nossa cultura. Salve, Salve Dona Militana!
Renata Dantas
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