“O que caracteriza a literatura do Lima Barreto, do ponto de vista estilístico, é, sobretudo, uma preocupação com a sobriedade, com a clareza, com a comunicabilidade, além do uso de uma linguagem bastante popular, do cotidiano, contrária ao estilo que prevalecia na época, muito sofisticado e de recorte lusitano – um tipo de puritanismo português, chamado de português castiço, que era tido como o mais particularmente elegante e o mais adequado para o tratamento literário.
(...)Lima Barreto é um tônico para a alma da gente, porque é um estilo de literatura que é feita para tocar onde as pessoas são mais sensíveis, no desejo de justiça, de solidariedade, de identificação com aqueles que estão numa posição de carecer de apoio, de ajuda, de compreensão. É um tipo de arte que tem um apelo emocional muito forte, mas não um apelo de caráter melodramático.” Lima Barreto por Nicolau Svcencko
Biografia de Lima Barreto
Triste Fim de Policarpo Quaresma na íntegra
Carta de um Defunto Rico na íntegra
O Homem que Sabia Javanês na íntegra
A Questão dos “Poveiros” na íntegra
Outros textos de Lima Barreto no site Domínio Público
Site da Casa Lima Barreto
LivroClip de Clara dos Anjos
Ficha técnica do filme Policarpo Quaresma, Herói do Brasil
Nélida Piñon (1937-)
“Há um século devotamos inabalável amor à língua lusa. Esta língua que os bárbaros, os necessitados, os poetas, os navegantes, os funâmbulos, seres da ilusão, ígneos e intensos, engendraram para corresponder às carências dos homens.
“Há um século devotamos inabalável amor à língua lusa. Esta língua que os bárbaros, os necessitados, os poetas, os navegantes, os funâmbulos, seres da ilusão, ígneos e intensos, engendraram para corresponder às carências dos homens.
Afinal, a língua é a alegria dos homens. Nela repousa a poesia do desejo, a melancolia dos gritos primevos, o advento das estações, a exaltação do fino mistério soprado, quem sabe, pelo próprio deus.
Falar, escrever, pensar, alcançar as fendas onde a metáfora pousa solitária, circunscreve-nos ao picadeiro dos homens, ao galeão dos condenados, aos salões galardoados, às terras onde se trava a batalha do verbo e das exegeses.
Como filhos da pátria da língu, de um idioma composto com sobras latinas, gregas, asiáticas, africanas, uma mistura que por onde esteve semeou rastros míticos, pronunciamos suas palavras com unção e ira, captamos-lhe o cintilar de seu sensível timbre.
Esta língua portuguesa, de feição arqueológica, perambula agora pelo coração do Brasil. O corpo sagrado do seu enigma resguarda-se nos descampados e nos grotões, acata os presságios das bruxas, pede emprestado ao vizinho farinha e sentimentos íntimos.”Trecho do discurso A pátria do verbo, feito no centenário da ABLSite oficial da autora
Trecho do programa Sempre um Papo com a autora
Perfil e entrevista de Nélida Piñon
Participação na FLIPorto 2007
Entrevista da autora no programa Vozes da Igreja
Entrevista para a revista Língua Portuguesa
Biografia da autora
Artigo As Delícias do Bacalhau
Entrevista para a Folha Online
Carlos Fuentes (1928 - )
“México es mi herencia, pero no mi indiferencia; la cultura que nos da sentido y continuidad a los mexicanos es algo que yo he querido merecer todos los días, em tensión y no en reposo. Mi primer pasaporte -el de ciudadano de México- he debido ganarlo, no con el pesimismo del silencio, sino con el optimismo de la crítica. No he tenido más armas para hacerlo que las del escritor: la imaginación y el lenguaje. Son éstos los sellos de mi segundo pasaporte, el que me lleva a compartir este premio con los escritores que piensan y escriben en español.
La cultura literaria de mi país es incomprensible fuera del universo lingüístico que nos une a peruanos y venezolanos, argentinos y puertorriqueños, españoles y mexicanos. Puede discutirse el grado en el que un conjunto de tradiciones religiosas, morales y eróticas, o de situaciones políticas,económicas y sociales, nos unen o nos separan; pero el terreno común de nuestros encuentros y desencuentros, la liga más fuerte de nuestra comunidad probable, es la lengua -el instrumento, dijo una vez William Butlerler Yeats, de nuestro debate con los demás-, que es retórica, pero también del debate con nosotros mismos, que es poesía.”Discurso de Carlos Fuentes na cerimônia de entrega do Premio "Miguel de Cervantes"
Página oficial de Carlos Fuentes
Página oficial de Carlos Fuentes
José Saramago escreve sobre Carlos Fuentes em seu blog
Trecho de Inquieta Companhia
Entrevista em vídeo
Carlos Fuentes apresenta La voluntad y la fortuna
Carlos Fuentes no programa Roda Viva, da TV Cultura
Página de Carlos Fuentes na The Academy of Achievement (em inglês)
Lista de seus livros publicados
Entrevista de Carlos Fuentes para o jornal o Estado de S. Paulo
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