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Junto com outros poetas potiguares, os versos de Dorian Gray estão na antologia "Cangaço na poesia brasileira", do professor Carlos Newton Junior.
O escritor e poeta Carlos Newton Júnior colocou o ponto final no livro "Cangaço na poesia brasileira", antologia que vem organizando há algum tempo. Além da seleção, escreveu um estudo sobre o tema que sai como prefácio. O trabalho será publicado pela editora Escrituras, de São Paulo, e tem lançamento previsto para o começo do ano que vem.
As pesquisas de Carlos Newton foram bater na obra de 35 poetas, entre eles quatro norte-riograndenses: Dorian Gay Caldas, Homero Homem, Márcio de Lima Dantas e Newton Navarro. Poderíamos incluir um quinto, pois o próprio selecionador e antologista, pernambucano de nascimento, mas radicado em Natal há muitos anos, comparece com um poema seu, "Os cangaceiros".
O time de poetas selecionados por Carlos Newton Júnior constitui um verdadeiro escrete da poesia brasileira. Nomes como João Cabral de Melo Neto, Murilo Mendes, Jorge Lima, Ariano Suassuna, Alexei Bueno, Marcus Accioly, C arlos Pena Filho, Francisco Carvalho, César Leal, Ascenso Ferreira, Janice Japiassu, Sérgio de Castro Pinto, Virgílio Maia, Audálio Alves, José Nêumanne Pinto, Bráulio Tavares, Walmir Ayala.
Dos quatro poetas do Rio Grande do Norte, a antologia traz dois poemas de Dorian Gray Caldas, "Cabeleira" e "O ataque de Lampião a Mossoró"; um de Homero Homem, "Conversa de cangaceiros a cavalo no dia em que atacaram Mossoró"; dois de Márcio Lima Dantas, "Peleja interior de Virgulino Ferreira" e "O brilhante Jesuíno". De Newton Navarro, foi separado "O ABC do Cantador Clarimundo", segundo livro publicado pelo poeta, edição de 1953, e que tem prefácio de Luís da Câmara Cascudo.
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