Foto: Ivanízio Ramos
Cidade de Pendências alagada pelas águas da última grande cheia no interior do RN, onde milhares de pessoas ficaram desabrigadas e esperam a "ajuda" do Governo até hoje.
SOS Santa Catarina uma porra! Vamos ajudar aos nossos irmãos potiguares que estão padecendo em conseqüência da seca que já se aproxima. De acordo com o Diário de Natal desse domingo, mais de 3 mil pessoas já foram atingidas pela falta de água potável.
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São moradores da zona rural de Brejinho, cidade distante 48 km de Natal, que vivem em comunidades onde obter água para beber virou uma luta diária. E isso é só o começo da seca que se aproxima no interior do Estado
Claro que os desabrigados de Santa Catarina deverão ter assistência total. Porém, convenhamos que as últimas cheias no Rio Grande do Norte, onde foram alagadas cidades como Itajá, Açu, Alto do Rodrigues, Pendências, Ipanguaçu, entre outras da região do Vale, não teve o mesmo destaque na mídia nacional para angariar donativos e ajuda do Governo Federal.
Claro que os desabrigados de Santa Catarina deverão ter assistência total. Porém, convenhamos que as últimas cheias no Rio Grande do Norte, onde foram alagadas cidades como Itajá, Açu, Alto do Rodrigues, Pendências, Ipanguaçu, entre outras da região do Vale, não teve o mesmo destaque na mídia nacional para angariar donativos e ajuda do Governo Federal.
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Quando as águas da Barragem Armando Ribeiro invadiram casas, ruas, pasto e plantações, o prejuízo foi incalculável. Milhares de pessoas ficaram desabrigadas e outra dezena de gente morreu. Nem por isso houve uma grande campanha de solidariedade pelo Brasil.
Barrigas-verde e potiguares são todos brasileiros. A diferença, meu caro leitor hipócrita (como diria Ailton Medeiros, outro papangu dessa taba Poty), é que as águas matam e destroem tudo quando passam rápidas, volumosas e devastadoras.
Barrigas-verde e potiguares são todos brasileiros. A diferença, meu caro leitor hipócrita (como diria Ailton Medeiros, outro papangu dessa taba Poty), é que as águas matam e destroem tudo quando passam rápidas, volumosas e devastadoras.
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O tempo de seca vem devagar, sem pressa, matando aos poucos, provocando o êxodo do sertanejo, que não agüenta mais a sede, para aumentar os bolsões de pobreza e miséria nos grandes centros.
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Vamos aproveitar o espírito natalino e promover uma grande campanha de donativos para os desabrigados das enchetes e futuros flagelados da seca que vem chegando. Sou o primeiro a contribuir para o SOS RN.
3 comentários:
podes crê...há seculos temos disparidades climáticas no NE.....e nada eh feito!
www.poemarevolto.blogspot.com
muito bom o texto, Alex!
a cegueira está se alastrando e enquanto a sede e a seca não forem generalizadas, não há quem se preocupe!
é triste...
Alex, além das considerações que você fez, ainda lembro-me de outra questão essencial: a genuidade do destino de todas as doações.
Ora Alexandre, sabemos que a prática da lavagem do dinheiro público é prática comum - apesar da fiscalização do MPF, da PF e de todas as varas federais especializadas -, imagine então com divisas que não são tão fiscalizadas.
Nasci e fui criada no Brasil e infelizmente aprendi a acreditar naquela máxima da UDN que a corrupção foi gênese e motor de toda a história do Brasil. Sou muito cética quanto a essas boas intensões em escala nacional ou internacional. Sei que certamente muitas campanhas são idôneas. Triste é também ter a certeza de que outras não são.
Até o primeiro semestre deste ano residi em São Tomé, cidade interiorana localizada a 129 km de Natal. Lá foi um dos municípios inundados pelas fortes chuvas deste ano. A cidade teve patrimônios públicos lesados, plantações destruídas e muitas famílias da região rural com perda total do pouco que já possuiam. À época lembro-me que a administração local foi rápida e diligente em recorrer com pedidos de socorro financeiro ao governo do Estado e à União ( o vice Iberê chegou naquela pacata cidade de helicóptero, despertando a atenção de todos e ostentando o "poder" de ajuda que ele estava representando).
Nestas situãções calamitosas, milhões chegam a estes municípios para que estas pessoas tenham suas moradias reconstruídas e o município possa reerguer-se, contudo mais uma vez a corrupção não deixa de estar sorrateira por trás de tudo isso e as autoridades perniciosas conseguem com isso uma fácil geração de renda extra. Quem partilhou ao menos um pouco de perto a miséria contínua por que passam vários municípios ajudados por iniciativas do Estado e da União tem certeza dessa intensão escusa, que de "solidária" não tem nada.
Alexandro, tomei a liberdade de colar este seu post no blog do Tácito, o Substantivo Plural, viu?
Abs,
Denise Araújo Correia
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