Soneto natalense
Filha de uma Mãe Luíza qualquer,
Com cheiro nobre de Alecrim,
No Potengi, nasceste uma mulher,
Espraiada numa Cidade Jardim.
Mundana com os gringos na Ribeira,
No Beco, enche a cara de poesias e lama,
E sob a leveza de uma brisa costeira,
Oração ébria na candelária de quem ama.
Aventuras descabidas nas dunas do Tirol,
Cidade de esperança no oculto feminino,
Felações permitidas no concreto Mirassol.
Menina de Ponta Negra, crescida no carnaval,
Formidável comborça nas ruelas das Rocas,
Eterna noiva cascudiana, teu belo nome é Natal
Um comentário:
Conheci esta poesia no último 15/03num encontro que marcava o dia da poesia. Já pesquisei na internet sobre o seu autor mas não encontrei maiores detalhes. Quem é Licurgo Carvalho, onde nasceu, quando, como poderei citá-lo? Ficarei grato se me ajudarem. Creso. cresopires@hotmail.com
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