8 de maio de 2009

Delírios de um poeta e seu baobá

Deu na coluna de Woden Madruga, na Tribuna do Norte de hoje:

"Diógenes da Cunha Lima levou o monsieur François D’Agay, 85 anos, sobrinho de Antoine Saint-Exupéry, a abraçar o baobá da rua São José, defronte ao Centro de Velório Morada da Paz. A fatografia publicada na primeira página de O Jornal de Hoje, de ontem, é uma prova do delírio do poeta. No texto está escrito que a árvore inspirou Exupéry a ilustrar seu livro O Pequeno Príncipe. Natal nunca mais será a mesma e monsieur D’Agay jamais esquecerá esta cena. Sugiro uma placa: Por aqui, seguindo os caminhos do tio Exupéry, passou monsieur D’Agay. Natal, 7 de maio de 2009, véspera de noite de lua cheia".

Mote e glosa de Laélio Ferreira:

M O T E:

Monsieur D’Agay deu o abraço
no tronco do baobá

G L O S A:

O Reitor jurou: – “Eu faço
François ver minha obra!”
A peta quase soçobra:
Monsieur D’Agay deu o abraço
sem muito gosto e compasso
- diz gente que estava lá...
Não é que ele tinha, já,
do vate tocado o sino?
- Cometeu um desatino,
no tronco do baobá !

3 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Gosto quando mote e glosa resumem os fatos!!!

Anônimo disse...

Relaxa...ele veio para confirmar que quando a alma não é pequena, tudo vale a pena...

Anônimo disse...

relaxa...ele veio confirmar que tudo vale a pena quando a alma não é pequena...