5 de maio de 2009

Dudu Nobre no Seis & Meia

Dudu Nobre já tem nove anos de carreira, mas só agora considera que está começando a fixar seus pilares no mundo do samba. "Tem gente que ainda pega no meu pé, não posso dar mole. Tenho que matar um leão por dia", conta ele. Nessa terça-feira, o sambista carioca se apresenta no Projeto Seis & Meia, no palco do Teatro Alberto Maranhão. A atração local é o grupo potiguar Nosso Grito.
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Os ingressos já estão à venda na bilheteria do TAM ao preço de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia entrada). Dudu Nobre segue em sua turnê pelo Brasil. ‘‘A cada disco que o artista lança é como se fosse o primeiro. Temos que trabalhar muito para que a nossa arte chegue aos ouvidos de todo o público. É uma luta constante e diária’’, afirma o sambista.
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Dudu Nobre nasceu no Rio de Janeiro, e, se o assunto for samba, em berço esplêndido. Sua mãe, Anita Nobre já comandava naquela época três rodas de pagode de maior sucesso nos subúrbios da cidade, onde Dudu, já na infância, costumava brincar com tantã e pandeiro. Filho também do engenheiro civil João Nobre, neto do poeta Seu Nobre, o pré-adolescente Dudu, aos dez anos iniciou carreira nas escolas-de-samba mirim, compondo com ninguém menos que o mítico Beto Sem Braço.
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A dupla emplacou o samba-enredo da Alegria da Passarela, que depois se transformaria na agremiação mirim da Acadêmicos do Salgueiro. ‘‘Beto foi um dos maiores versadores que já conheci’’, afirma.


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