Alex Gurgel
O deputado estadual Fernando Mineiro, o presidente da Samba Augusto Lula e a deputada federal Fátima Bezerra, estavam conversando sobre projetos políticos para o Beco da Lama.Tem sempre uma voz a me dizer
do Beco da Lama
e da lama que se foi
que já não há
terno eco do Beco a me chamar.
(Newton Navarro)
O ex-presidente da Samba, jornalista e poeta, Eduardo Alexandre (nosso querido Dunga) sentiu o peso político do PT natalense nas últimas eleições do Beco da Lama, quando foi derrotado com o auxílio luxuoso dos companheiros encarnados. Vale salientar que Dunga foi um dos fundadores do PT em Natal e militou no partido durante muito tempo.
Logo depois que o presidente Lula, o Inácio, assumiu o primeiro mandato, Dunga se decepcionou com o presidente, rompendo com o partidão onde militara durante tanto tempo. Todos os ex-companheiros estavam lá no Beco da Lama naquele fatídico dia 1º de maio. Foram votar em Lula, o Augusto.
A deputada federal Fátima Bezerra ficou fazendo até boca-de-urna, tirando onda por um bom tempo. Já o deputado estadual Fernando Mineiro chegou, saudou cordialmente os candidatos e foi embora. Assim como apareceu, sumiu de repente. O ex-vereador Hugo Manso chegou e passou direto para votar, nem olhou pra Dunga. Já o ex-deputado Júnior Solto fazia panfletagens. Tudo na maior democracia.
Este blogueiro sentiu o peso da articulação política quando disputou as eleições da Samba (em 2006) contra o professor Bira, que tinha ao seu lado uma boa a estrutura política do PC do B(eco). O professor ganhou as eleições, mas não governou a Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba). A performance de sua administração só é comparada ao desempenho do busto de Nazareth.
do Beco da Lama
e da lama que se foi
que já não há
terno eco do Beco a me chamar.
(Newton Navarro)
O ex-presidente da Samba, jornalista e poeta, Eduardo Alexandre (nosso querido Dunga) sentiu o peso político do PT natalense nas últimas eleições do Beco da Lama, quando foi derrotado com o auxílio luxuoso dos companheiros encarnados. Vale salientar que Dunga foi um dos fundadores do PT em Natal e militou no partido durante muito tempo.
Logo depois que o presidente Lula, o Inácio, assumiu o primeiro mandato, Dunga se decepcionou com o presidente, rompendo com o partidão onde militara durante tanto tempo. Todos os ex-companheiros estavam lá no Beco da Lama naquele fatídico dia 1º de maio. Foram votar em Lula, o Augusto.
A deputada federal Fátima Bezerra ficou fazendo até boca-de-urna, tirando onda por um bom tempo. Já o deputado estadual Fernando Mineiro chegou, saudou cordialmente os candidatos e foi embora. Assim como apareceu, sumiu de repente. O ex-vereador Hugo Manso chegou e passou direto para votar, nem olhou pra Dunga. Já o ex-deputado Júnior Solto fazia panfletagens. Tudo na maior democracia.
Este blogueiro sentiu o peso da articulação política quando disputou as eleições da Samba (em 2006) contra o professor Bira, que tinha ao seu lado uma boa a estrutura política do PC do B(eco). O professor ganhou as eleições, mas não governou a Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba). A performance de sua administração só é comparada ao desempenho do busto de Nazareth.
Mesmo tendo Sandrinha Serrão como candidata a vice, Dunga perdeu a eleição. Sandrinha é um dos quadros efetivo do PC do B, que trouxe o vereador George Câmara para votar e alguns correligionários para apoiar o velho bardo. Não deu. Os marketeiros da chapa encarnada foram mais eficazes e, de alguma maneira, transmitiram a mensagem de campanha para o maior número de eleitores, vencendo a eleição.
Menos de um mês depois do pleito, o presidente eleito da Samba, Lula (o Augusto) avisa que um “Livro Amarelo” está acolhendo assinaturas de novos sócios. Isso que dizer que já é possível se associar a Samba, participando plenamente da boemia becodalamense com voz e voto.
No último sábado, durante o primeiro dia de Festival de Música do Beco da Lama (MPBeco 2009), o presidente Lula (do Beco) cobrava apoio político ao deputado estadual Fernando Mineiro e da deputada federal Fátima Bezerra para que o seja implantado o “Programa de Aceleração da Cultura do Beco da Lama”, um tipo de “PAC da Lama”.
Vendo o encontro dos políticos becodalamenses em pleno show de Silvério Pessoa, um papangu desses cheio de mungangas, já meio puto com o remancho do cantor pernambucano que não começava a cantar, foi logo vociferando: “Com a lama acelerada, a coisa agora vai!”
Um comentário:
Alexandre que coisa boa,vc não acha?Ter deputados que participam e incentivam a cultura.Tirando um pouquinho dessa ironia destilada no final do texto,,é ótimo o fato deles pretigiarem o movimento do beco,pena que só os 2 ,o restante da classe política ignora.Abraços,seu blog é muito legal,sempre o leio!
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