Próximo domingo, dia 1º de novembro, acontece a 6ª edição da Pega de Boi no Mato da Fazenda Pitombeira, em Acari.
Diferentes das vaquejadas, onde o boi corre numa arena demarcada perseguido por cavaleiros, a Pega de Boi no Mato acontece no meio da vegetação caatingueira com os vaqueiros se embrenhando no mato em cima dos seus cavalos ligeiros para pegar o boi, enfrentando espinhos de juremas e touceiras de xique-xique, demonstrando coragem e valentia.
A tradição da Pega de Boi no Mato chegou ao Seridó com a colonização e a expansão da criação de gado, quando não havia as cercas delimitando as fazendas e o boi era solto na caatinga. Ao final da estação chuvosa, os fazendeiros reuniam os vaqueiros da região para pegar o boi, marcar a ferros e conduzir para áreas onde os pastos eram mais abundantes.
Com o objetivo de preservar a memória do sertanejo, valorizando a valentia do vaqueiro, a Fazenda Pitombeira realiza todo ano, no mês de novembro, a Pega de Boi no Mato, o Encontro de Vaqueiros da Ribeira do Acari e a Missa do Vaqueiro, celebrada no sítio Bico da Arara.
De acordo com Marcus Nepomuceno, fazendeiro e idealizador do evento, a Pega de Boi é uma maneira de resgatar uma das mais autênticas tradições seridoenses, preservando uma cultura genuinamente nordestina. “Quando estou na Pega do Boi junto com os outros vaqueiros, sinto orgulho", explica.
Na caatinga, Marcos Nepomuceno exibe toda a arte de cavalgar. Ele tem total controle da montaria quanto atravessa o mofumbal em busca do boi perdido. É o legado do vaqueiro e suas aventuras na caatinga. “Se eu estiver vestido com uma roupa de couro, ou pelo menos montado num cavalo, eu me sinto outra pessoa.
Em pleno sertão do Seridó, numa manhã ensolarada de domingo na Fazenda Pitombeira, dia da tão falada Pega do Boi no Mato, carros chegam de Acari, Parelhas, Currais Novos e várias outras cidades da região, trazendo vaqueiros que estão recuperando uma legítima tradição sertaneja.
O vaqueiro aproveita a caatinga para se divertir. A Pega de Boi é uma competição, e de grandes cavaleiros. Os melhores entre os melhores esperam a hora da corrida para pegar o boi e mostrar sua valentia. O rosto rasgado pelos espinhos de jurema é o sinal da grande proeza realizada para pegar o boi no mato e colocar a máscara.
Ao fim da tarde, quando o sol descamba por trás da serra, os vaqueiros se reúnem para ouvir os aboios, que ecoam das varandas arejadas da Fazenda Pitombeira. O recital se repete todo ano, através do esforço messiânico de Marcos Nepomuceno que teima em não deixar essa cultura desaparecer.
Diferentes das vaquejadas, onde o boi corre numa arena demarcada perseguido por cavaleiros, a Pega de Boi no Mato acontece no meio da vegetação caatingueira com os vaqueiros se embrenhando no mato em cima dos seus cavalos ligeiros para pegar o boi, enfrentando espinhos de juremas e touceiras de xique-xique, demonstrando coragem e valentia.
A tradição da Pega de Boi no Mato chegou ao Seridó com a colonização e a expansão da criação de gado, quando não havia as cercas delimitando as fazendas e o boi era solto na caatinga. Ao final da estação chuvosa, os fazendeiros reuniam os vaqueiros da região para pegar o boi, marcar a ferros e conduzir para áreas onde os pastos eram mais abundantes.
Com o objetivo de preservar a memória do sertanejo, valorizando a valentia do vaqueiro, a Fazenda Pitombeira realiza todo ano, no mês de novembro, a Pega de Boi no Mato, o Encontro de Vaqueiros da Ribeira do Acari e a Missa do Vaqueiro, celebrada no sítio Bico da Arara.
De acordo com Marcus Nepomuceno, fazendeiro e idealizador do evento, a Pega de Boi é uma maneira de resgatar uma das mais autênticas tradições seridoenses, preservando uma cultura genuinamente nordestina. “Quando estou na Pega do Boi junto com os outros vaqueiros, sinto orgulho", explica.
Na caatinga, Marcos Nepomuceno exibe toda a arte de cavalgar. Ele tem total controle da montaria quanto atravessa o mofumbal em busca do boi perdido. É o legado do vaqueiro e suas aventuras na caatinga. “Se eu estiver vestido com uma roupa de couro, ou pelo menos montado num cavalo, eu me sinto outra pessoa.
Em pleno sertão do Seridó, numa manhã ensolarada de domingo na Fazenda Pitombeira, dia da tão falada Pega do Boi no Mato, carros chegam de Acari, Parelhas, Currais Novos e várias outras cidades da região, trazendo vaqueiros que estão recuperando uma legítima tradição sertaneja.
O vaqueiro aproveita a caatinga para se divertir. A Pega de Boi é uma competição, e de grandes cavaleiros. Os melhores entre os melhores esperam a hora da corrida para pegar o boi e mostrar sua valentia. O rosto rasgado pelos espinhos de jurema é o sinal da grande proeza realizada para pegar o boi no mato e colocar a máscara.
Ao fim da tarde, quando o sol descamba por trás da serra, os vaqueiros se reúnem para ouvir os aboios, que ecoam das varandas arejadas da Fazenda Pitombeira. O recital se repete todo ano, através do esforço messiânico de Marcos Nepomuceno que teima em não deixar essa cultura desaparecer.
5 comentários:
Se eu tivesse tomado conhecimento com um pouco mais de antecedência... Mas ano que vem eu vou.
boa tarde , meu nome é hugo , sou de currais novos e sou um grande admirador e participante dessa cultura, esse ano num deu pra mim ir não por causa de uma cirurgia , mais ano que vem estarei ai se deus queser com um animal diferente para participar dessa festa.
um abraço a todos !
pega,de no mato e 100/ legal nao e so uma bricadeira e uma alegria para todos os vaqueiros do nosso sertao nordestino 03de agosto de 2010
Na Amazônia, entre algumas tribos, é tradição matar as crianças q nascem diferentes ou com alguma doença.Digo isso pq algumas pessoas acham q "tradição" é desculpa para qq coisa e q isso não pode mudar.
Infelizmente, pelo Brasil todo existem tradições onde o homem, prá mostrar sua bravura, tem q subjugar, aterrorizar e maltratar os animais.
Já evoluimos um pouco e sabemos que os animais sentem dor e medo. Como continuar com essas tradições sabendo da crueldade ? É muito triste... Além de matar prá comer, temos mesmo q torturar antes?
Eu sou filho de um fazendeiro que por muitos anos foi vaqueiro e agora está aposentado..por isso adoro esse esporte que muitos não conhecem ou nunca ouvirão falar. deixo aqui o um convite a todos e a todas que já conhecem ou que queram conhecer!!!!!!!(dias 15 e 16 de outubro na Fznda ôlho d`água, município de serra talhada-Pe.E tambem um pequeno verso que fiz em homenagem aos vaqueiro do sertão pernambucano e do brasil!
Pega de boi no mato...
É uma prática muito arriscada em todo nosso sertão
Onde o vaqueiro é um herói e o boi é um vilão
Para entra no mato fechado é preciso ter fé, coragem e sorte
Ter muita agilidade e se defender do perigo que pode levar à morte
Na hora de puxar o boi o vaqueiro tem que ter o braço forte
Saber amarrar o boi pra que ele não se solte
E assim, todo esforço é compensado na hora da premiação
O vaqueiro sente-se honrado de ter cumprido a missão
De ser um valente da caatinga, um grande herói do sertão!!!!!!!
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