AG Sued
A filha de Paulino de Macau, Polyana, mostra a foto do pai, que representou a música popular potiguar no fim da década de 80, com sons caribenhos e nordestinos, imortalizando grandes sucessos como “Nega do Bole-Bole” e “Portal da Solidão”.
Há vários motivos para a história de Paulinho de Macau virar um verdadeiro filme triste de ação, onde o artista morre no final. A morte de Paulinho de Macau ainda continua envolta em mistérios. De acordo com a viúva do cantor, dona Vera Brito Nascimento, Paulinho não morreu de uma queda do telhado, quando subiu para consertar uma antena de TV.
“Paulinho era um homem muito orgulhoso. Quando ele era pobre não tinha coragem de se baixar para pegar uma colher. Imagine depois de rico se ele subia num telhado para consertar uma antena”, indagou a viúva, sugerindo que ele morreu mesmo de uma surra. “Foi um cara importante em Natal, pai da última namorada dele, que mandou surrar Paulinho”, ressaltou.
A viúva afirma que Paulinho levou uma grande surra e passou muito mal, no dia do seu show durante a Festa do Boi de 1990. Naquele dia, ele fez a abertura do show de Fafá de Belém, sentiu muita dor de cabeça e chegou a ser levado ao hospital Walfredo Gurgel. Os médicos o mandaram de volta para casa aonde veio a falecer. “Ele era namorador, mexeu com uma menina da sociedade natalense e pagou com a vida”, revela.
Conforme o relato de dona Vera, Paulinho de Macau tentou “fugir” com essa menina, mas o pai dela cercou as principais estradas do Estado para que o casal não fugisse. “Eles foram encontrados no Hotel Residence, em Natal, depois de 3 dias desaparecidos”, revela dona Vera, salientando que o pai da moça ficou muito bravo com Paulinho.
Paulinho de Macau foi preso pelo fato e ficou sendo ameaçado pelo pai da garota, segundo conta dona vera, para que ela se divorciasse e Paulinho ficar livre para casar com a menina. “Da última vez que Paulinho veio visitar a filha em Macau, ele dizia que se não casasse com a galega, ele poderia morrer. Dois meses depois, ele morreu”, frisa.
Como em um filme cheio de mistérios, a versão oficial diz que Paulo Ferreira do Nascimento, conhecido nacionalmente como Paulinho de Macau, morreu tragicamente em sua casa em Natal, no dia 26 de outubro de 1990, vítima de traumatismo craniano causado por uma queda, quando consertava uma antena de TV. Até hoje, a versão da viúva não foi apurada.
Polyana de Macau, a herança musical
Quando faleceu, Paulinho de Macau era um cantor com a carreira em plena ascensão e com muita visibilidade nacional. Ele ganhou um Disco de Ouro quando vendeu mais de 100 mil cópias no primeiro disco. A música “Nega do Bole Bole” foi o maior sucesso nas rádios, ultrapassando as fronteiras potiguares que o fez se apresentar em diversos programas de televisão.
O talento de Paulinho de Macau foi “descoberto” pelo senador Carlos Alberto, quando apresentava seu programa na TV Ponta Negra que tinha o intuito de resgatar os talentos potiguares. Depois de famoso, Paulinho se apresentou no Xou da Xuxa, nos Trapalhões, nos programas do Gugu e do Sérgio Malandro. Paulinho era um artista popular que animou muito o carnaval de Macau em cima dos trios.
Dona de uma voz encantadora Polyana de Macau é filha primogênita do mais famoso cantor macauense, de quem herdou o talento para cantar e dançar nos palcos. Polyana começou a criar gosto pela música ainda muito pequena, influenciada pela musicalidade do pai que ensaiava dentro de casa. Depois que Paulinho de Macau faleceu, Polyana começou a cantar os grandes sucessos musicais do pai.
Polyana de Macau sempre fez um show a parte somente com as músicas de Paulinho, que fizeram sucesso como “Nega do bole bole”, que era disparada a música mais pedida pela galera, além de músicas como: “Essa mulher é demais”, “Portal da solidão”, “Caça cheiro” e “Cachinho de uva”. “Já cantei em durante vários carnavais em Macau”, revela.
Ela gosta de cantar forró. reague, MPB, lambada, xote e “tudo que vier pela frente, mas só não canto em inglês”, revela. Polyana garante que vai gravar um CD com a música “Porto da Solidão” como carro chefe do disco. Polyana de Macau espera uma oportunidade para mostrar seu talento e provar que é a verdadeira herdeira musical de Paulinho de Macau.
“Paulinho era um homem muito orgulhoso. Quando ele era pobre não tinha coragem de se baixar para pegar uma colher. Imagine depois de rico se ele subia num telhado para consertar uma antena”, indagou a viúva, sugerindo que ele morreu mesmo de uma surra. “Foi um cara importante em Natal, pai da última namorada dele, que mandou surrar Paulinho”, ressaltou.
A viúva afirma que Paulinho levou uma grande surra e passou muito mal, no dia do seu show durante a Festa do Boi de 1990. Naquele dia, ele fez a abertura do show de Fafá de Belém, sentiu muita dor de cabeça e chegou a ser levado ao hospital Walfredo Gurgel. Os médicos o mandaram de volta para casa aonde veio a falecer. “Ele era namorador, mexeu com uma menina da sociedade natalense e pagou com a vida”, revela.
Conforme o relato de dona Vera, Paulinho de Macau tentou “fugir” com essa menina, mas o pai dela cercou as principais estradas do Estado para que o casal não fugisse. “Eles foram encontrados no Hotel Residence, em Natal, depois de 3 dias desaparecidos”, revela dona Vera, salientando que o pai da moça ficou muito bravo com Paulinho.
Paulinho de Macau foi preso pelo fato e ficou sendo ameaçado pelo pai da garota, segundo conta dona vera, para que ela se divorciasse e Paulinho ficar livre para casar com a menina. “Da última vez que Paulinho veio visitar a filha em Macau, ele dizia que se não casasse com a galega, ele poderia morrer. Dois meses depois, ele morreu”, frisa.
Como em um filme cheio de mistérios, a versão oficial diz que Paulo Ferreira do Nascimento, conhecido nacionalmente como Paulinho de Macau, morreu tragicamente em sua casa em Natal, no dia 26 de outubro de 1990, vítima de traumatismo craniano causado por uma queda, quando consertava uma antena de TV. Até hoje, a versão da viúva não foi apurada.
Polyana de Macau, a herança musical
Quando faleceu, Paulinho de Macau era um cantor com a carreira em plena ascensão e com muita visibilidade nacional. Ele ganhou um Disco de Ouro quando vendeu mais de 100 mil cópias no primeiro disco. A música “Nega do Bole Bole” foi o maior sucesso nas rádios, ultrapassando as fronteiras potiguares que o fez se apresentar em diversos programas de televisão.
O talento de Paulinho de Macau foi “descoberto” pelo senador Carlos Alberto, quando apresentava seu programa na TV Ponta Negra que tinha o intuito de resgatar os talentos potiguares. Depois de famoso, Paulinho se apresentou no Xou da Xuxa, nos Trapalhões, nos programas do Gugu e do Sérgio Malandro. Paulinho era um artista popular que animou muito o carnaval de Macau em cima dos trios.
Dona de uma voz encantadora Polyana de Macau é filha primogênita do mais famoso cantor macauense, de quem herdou o talento para cantar e dançar nos palcos. Polyana começou a criar gosto pela música ainda muito pequena, influenciada pela musicalidade do pai que ensaiava dentro de casa. Depois que Paulinho de Macau faleceu, Polyana começou a cantar os grandes sucessos musicais do pai.
Polyana de Macau sempre fez um show a parte somente com as músicas de Paulinho, que fizeram sucesso como “Nega do bole bole”, que era disparada a música mais pedida pela galera, além de músicas como: “Essa mulher é demais”, “Portal da solidão”, “Caça cheiro” e “Cachinho de uva”. “Já cantei em durante vários carnavais em Macau”, revela.
Ela gosta de cantar forró. reague, MPB, lambada, xote e “tudo que vier pela frente, mas só não canto em inglês”, revela. Polyana garante que vai gravar um CD com a música “Porto da Solidão” como carro chefe do disco. Polyana de Macau espera uma oportunidade para mostrar seu talento e provar que é a verdadeira herdeira musical de Paulinho de Macau.
Um comentário:
Importante registro. Pode ter sido um grande "furo" de reportagem de sua parte, meu amigo Alex. E, parabéns pelo blog. Realmente, você é um pioneiro que todos seguimos.
Forte abraço!
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