14 de dezembro de 2009

Dicas de Leituras

Octavio Paz (1914 - 1998)
"Para Paz, a revolução da palavra é a revolução do mundo, e ambos não podem existir sem a revolução do corpo: vida como arte, um retorno à mítica unidade perdida entre pensamento e corpo, homem e natureza, eu e o outro."Eliot Weinberger, escritor americano, ensaista e tradutor.

Biografia (em inglês) Obras

Trechos de Sobre poetas e outros (em inglês)

Trechos de A Pedra de Sol (em espanhol)

Trechos de Poemas escolhidos de Octavio Paz, 1957 - 1987 (em espanhol e inglês)

Trechos de O labirinto da solidão e post scriptum (em inglês)

Trechos de As crianças da lama (em inglês)

Multimidia

Documentário Octavio Paz: Recuento de uma vida (em espanhol)

Documentário sobre Octavio Paz no canal People&Arts (em espanhol)

Entrevista do escritor à Joaquin Soler Serrano (em espanhol)

Biografia do poeta feita pelo Centro Nacional de las Artes (em espanhol com legendas em inglês)

O poeta faz uma análise da história de Faetonte, o filho do Sol na mitologia grega (em espanhol)

Octavio Paz fala sobre as diferentes definições da palavra Homem (em espanhol)

Poema Mi casa, Mi gente, Mi tierra declamado pelo autor (em espanhol)

Demônios, de Aluísio Azevedo
"O meu quarto de rapaz solteiro era bem no alto; um mirante isolado, por cima do terceiro andar de uma grande e sombria casa de pensão da rua do Riachuelo com uma larga varanda de duas portas, aberta contra o nascente, e meia dúzia de janelas desafrontadas, que davam para os outros pontos, dominando os telhados da vizinhança. Um pobre quarto, mas uma vista esplêndida! Da varanda, em que eu tinha as minhas queridas violetas, as minhas begônias e os meus tinhorões, únicos companheiros animados daquele meu isolamento e daquela minha triste vida de escritor, descortinava-se amplamente, nas encantadoras nuanças da perspectiva, uma grande parte da cidade, que se estendia por ali a fora, com a sua pitoresca acumulação de árvores e telhados, palmeiras e chaminés, torres de igreja e perfis de montanhas tortuosas, donde o sol através da atmosfera, tirava, nos seus sonhos dourados, os mais belos efeitos de luz."
Leia o texto na íntegra

Sermão XII (1639), de Padre António Vieira
"O fim que há tanto tempo desejam as calamidades deste Estado, e os meios oportunos eficazes que, ou lhe faltam, ou lhe não aproveitam, é tudo, nem mais nem menos, o que em duas figuras coroadas nos representa S. Mateus no texto que propus. Que é o que padece o Brasil? Que é o que deseja tão longamente? O que padece é a guerra, o que deseja é a paz. E quando esta, na infelicidade dos sucessos presentes, parece mais desesperada e sem remédio, para exemplo do remédio e para alento da esperança, oportunamente nos representa o Evangelho a diferença de dois reinados imediatamente sucessivos, um tão famoso, no que padecemos, como outro felicíssimo, no que desejamos."
Leia o texto na íntegra

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