11 de dezembro de 2009

Livro "Dispersos" revive a obra do poeta Ferreira Itajubá


Nessa sexta-feira, a partir das 10 e meia da matina (daqui a pouco) acontece o lançamento de cinco livros da Coleção Estudos Norte-riograndenses. São eles: Exercícios de poesia: textos esparsos, de Zila Mamede; Poeira do céu e outros poemas, de João Lins Caldas; Dispersos: poemas e prosas - Ferreira Itajubá; Inéditos e dispersos de Nísia Floresta; A questão do folclore no Brasil: do sincretismo à xifopagia - Gilberto Felisberto Vasconcellos.

O evento acontece no auditório do Museu Câmara Cascudo. Todos os livros estão disponíveis à venda na Cooperativa Cultural e loja da Editora da UFRN, responsável pela distribuição nas demais livrarias de Natal. Entre os livros que serão lançados, o destaque vai para o resurgimento dos poeta Ferreira Itajubá.

A organizadora do livro "Dispersos: poemas e prosas - Ferreira Itajubá", Mayara Costa Pinheiro, conta que conheceu a poesia de Ferreira Itajubá em 2007, na antologia Literatura do Rio Grande do Norte (2001), organizada por Constância Duarte e Diva Cunha. "Dentre os diversos poetas e prosadores presentes naquela antologia, Itajubá me despertou uma atenção especial", confessa.

Mayara Pinheiro ressalta que ao ler "Itajubá Esquecido" (1981), de Nilson Patriota, percebeu a dificuldade de informações sobre Itajubá. Ela concluiu que o poeta e sua obra passam por um período de total esquecimento por parte dos intelectuais potiguares. Mayara disse que procurou muitas informações sobre Itajubá, mas encontrou apenas o livro escrito por Nilson Patriota e algumas informações repetidas nos sites da internet.

Depois da exaustiva pesquisa sobre o poeta, Mayara se deparou com as dificuldades para publicar seus escritos. "Nem eu nem Willian tínhamos recurso financeiro algum, mas queríamos que nosso esforço fosse recompensado, com o meu nome na organização e o de Willian na Pesquisa histórica", disse.

Os pesquisadores entraram em contato com o Prof. Dr. Humberto Hermenegildo de Araújo, do Departamento de Letras da UFRN e que, conjuntamente com o Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses, pleiteou a publicação da antologia "Dispersos", como também, a inseriu na Coleção Estudos Norte-Rio-Grandenses.

9 comentários:

Anônimo disse...

Mais uma importante ação do Núcleo Câmara Cascudo que luta, com unhas e dentes, para preservar, divulgar e difundir a mais autêntica cultura potiguar...
Parabéns a todos nós!!!
Viva Zila Mamede, Ferreira Itajubá, Nísia Floresta e João Lins Caldas.

Daliana Cascudo

Anônimo disse...

Alex, meu bom:

Mayara Pinheiro, sobre Ferreira Itajubá, podia (e devia) ter consultado - além de Nílson Patriota - trabalhos anteriores de José Bezerra Gomes e Othoniel Menezes sobre o maior dos nossos poetas.
Uma pena!
Laélio Ferreira

Anônimo disse...

Caro Laélio Ferreira,

conheço muito bem o que todos esses autores falaram sobre Itajubá. A proposta da antologia é reunir os poemas e as prosas que não estavam nas outras edições publicadas com a obra de Itajubá (Terra Natal (1914); Poesias Completas (1927;1965)e não reportar a discursos sobre o poeta, que é o que pretendo discorrer na minha dissertação de Mestrado, e além disso, pretendo propor uma análise literária do Terra Natal. Leia Dispersos e veja que a pesquisa tem bom rumo e prumo.
Devemos avaliar uma obra de acordo com os ditames que cada gênero socilita. Antologia é antologia.

Mayara Costa Pinheiro

Anônimo disse...

Caro Laélio Ferreira,

conheço muito bem o que todos esses autores falaram sobre Itajubá. A proposta da antologia é reunir os poemas e as prosas que não estavam nas outras edições publicadas com a obra de Itajubá (Terra Natal (1914); Poesias Completas (1927;1965)e não reportar a discursos sobre o poeta, que é o que pretendo discorrer na minha dissertação de Mestrado, e além disso, pretendo propor uma análise literária do Terra Natal. Leia Dispersos e veja que a pesquisa tem bom rumo e prumo.
Devemos avaliar uma obra de acordo com os ditames que cada gênero socilita. Antologia é antologia.

Mayara Costa Pinheiro

Willian Pinheiro Galvão disse...

Às coisas de Laélio... segue a máxima latina...Auribus frequentius quam lingua utere.

Anônimo disse...

Com a permissão de Alex, respondo a Mayara Costa Pinheiro - é dela o texto publicado no blog:

(ABRO ASPAS)" Ressalta que ao ler "Itajubá Esquecido" (1981), de Nilson Patriota, percebeu a dificuldade de informações sobre Itajubá. Ela concluiu que o poeta e sua obra passam por um período de total esquecimento por parte dos intelectuais potiguares. Mayara disse que procurou muitas informações sobre Itajubá, mas encontrou apenas o livro escrito por Nilson Patriota e algumas informações repetidas nos sites da internet."(FECHO ASPAS).

Fica, pois, meridianamente clara a minha observação. Isto é: não foi só Nílson Patriota quem escreveu, por aqui, no Rio Grande sem Sorte, sobre Itajubá. PT. SAUDAÇÕES.

Por outro lado, o portentoso latinista do Google Wiliam Pinheiro Galvão meteu aqui o bedelho sem ser chamado, parece. É co-autor do trabalho? Quem é, afinal?

Desconfio que o gajo em questão possa ser uma figurinha que andou "receitando" bobagens, querendo fazer, certa feita, firulas no blogue do Lívio Oliveira. Pode ser o mesmo, um babaca juramentado de um desses campus avançados das muitas "universidades" que por ai pululam...

Vade retro
e arre égua!

Laélio Ferreira

Anônimo disse...

Alex:
Ver, ouvir e calar...

Faltou dizer ao renomado latinista interiorano William Pinheiro Galvão que eu também manjo das citações latinas do excelente "pai-de-burro", Professor Google:

Aquela coisa toda quer dizer, mais ou menos, "Ver, ouvir e calar..."

O diabo é que EU VEJO, ESCUTO E NÃO ME CALO com a MEDIOCRIDADE QUE
ASSOLA ESTA NOSSA TERRINHA DE CARNATAIS, PILOMBAS E PILOMBETAS, PARAÍSO DE PICARETAS (é bom para por aqui, por contas das rimas...)

Laélio Ferreira

Willian Pinheiro Galvão disse...

Caro Laélio, continuas como sempre... um PLEBEU. Espécie moderna de Thánatos. As suas rimas, só são aceitas ao rufar dos tambores e "pipocos" da velha Winchester .44. Façamos o seguinte... continue em sua modorrenta mediocridade, vivendo os auspiciosos disabores do seu desiderato - o esquecimento.

Anônimo disse...

"Historiador" mucufa e analfacorrutino William:

Faço e digo como fazia e dizia Walter Leitão, ex-prefeito de Assu:

"- T'esconjuro, alma sebosa!"

Arre égua!

Laélio Ferreira