15 de maio de 2010

Um poema de Antônio Nahud Júnior, Natal RN

Sem Saída

A poesia como metáfora da vida
me desperta os sentidos
não o corpo inadiável
nem o ato vasto em si
não o sexo em fábula
floresta inventada
mas o lírico sedento babado
talvez símbolo
mar música sêmen.

Acolho modesto
a pétala o gozo e o lodo universo em mim
solidão marinha
aceito aprovo
me presto torpe absurdo
sem regresso
ardido e confiante
na irremediável arte do verso.

Um comentário:

Antonio Nahud Júnior disse...

Grato, Alex!
Tudo de bom