"Desde o início o Furioso se anuncia como o poema do movimento, ou melhor, anuncia o tipo particular de movimento que o percorrerá de um extremo a outro, movimento de linhas quebradas, em ziguezague [...] É com esse ziguezague traçado pelos cavalos a galope e pelas intermitências do coração humano que somos introduzidos no espírito do poema; o prazer da rapidez da ação se mistura logo a um sentido de amplitude na disponibilidade do espaço e do tempo. O procedimento distraído não é só dos perseguidores de Angelica, mas também de Ariosto: dir-se-ia que o poeta, iniciando sua narrativa, não conhece ainda o esquema da trama que em seguida o guiará com pontual premeditação, mas uma coisa já tem perfeitamente clara: aquele impulso e ao mesmo tempo aquela facilidade em narra, ou seja, aquilo que poderíamos definir - com um termo denso de significados - o movimento 'errante' da poesia de Ariosto"
Trecho de Por que ler os clássicos? , de Italo Calvino.Biografia (em italiano)
Biografia (em ingles)
Stories from the Italian Poets: with Lives of the Writers, Volume 2
La cultura a Ferrara al tempo di Ludovico Ariosto , de Antonio Piromalli (em italiano)
Obras
Orlando Furioso, texto integral em italiano
Trechos de Orlando Furioso em português
Orlando Furioso, texto completo na tradução para o inglês
I suppositi, texto completo em italiano
Il Negromante, texto completo em italiano
La Lena, texto completo em italiano
Multimídia
Trecho de Orlando Furioso, de Vivaldi
Trecho de Orlando, de Handel
Trecho de Les Paladins, opera de Rameau baseada no Canto 18 de Orlando
Trecho de Orlando paladino, de Haydn
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