24 de junho de 2010

Um soneto de Gilmar Leite, São José do Egito PE

Resistência

Eu saltei os abismos da prisão
Dando vôos sobre o pico da existência
E fazendo da minha consciência
O caminho sutil do coração.

Fui julgado, sofri condenação,
Sem direito a qualquer jurisprudência.
Fui tribuno da minha própria essência,
Resistindo a brutal, vil agressão.

Muitas garras ferinas enfrentei!
Mesmo assim, do meu jeito acreditei,
Não perder a “beleza” do Eu profundo.

Vivo em paz no estado consciente!
Minha vida é plantar, várias sementes,
Mas, nem todas germinam para o mundo

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