Professor e sociólogo macauense Benito Barros.
Demonstrando pesar, o prefeito de Macau, Flávio Veras, decretou luto oficial por três dias no município pela morte de Benito Barros, ex-vereador, sociólogo, professor universitário, poeta e escritor. Como um meticuloso político, o prefeito tentou fazer média com a família Barros, se propondo a pagar as despesas do funeral.
Após a morte do Imperador da Casqueira, o seu irmão, Barrinhos (Afonso Tanindon Barros Filho) foi até a funerária São José, em Macau, para pagar as despesas do velório e sepultamento. Quando lá chegou, ele foi surpreendido: Toda a despesa já havia sido debitada à Prefeitura Municipal de Macau, por ordem do prefeito Flávio Veras.
Ao tomar conhecimento da decisão, sem a anuência da família, Barrinhos agradeceu ao proprietário da Funerária São José e disse que não aceitava tal oferta: "Ele, Benito, deixou reservas financeiras e a família tem como arcar com todas as despesas do seu funerário”, disse Barrinho.
“Agradeço a gentileza do prefeito, mas diga a ele que pode usar esse mesmo dinheiro para mandar consertar as ambulâncias do município e assim atender melhor a todas as pessoas que precisarem", completou o irmão do Imperador.
Apesar dessa "gentileza", o prefeito Flávio Veras sequer compareceu ao velório do professor Benito Barros.
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