Poeta Plínio Sanderson
Por Plínio Sanderson
Foto: Hugo Macêdo
há algo de novo na arte?
depois do escandaloso "salão dos recusados" (1863)
extasiados pela modernagem eufórica da belle èpoque, em 1874
jovens pintores recusados no salão oficial de paris
antenados no futuro constituem "sociedade anônima":
monet, renoir, pissaro, sisley, cézanne, degas, morisot
e expõem (à margem do salão) na casa do fotógrafo nadar
boulevar dos capuchinhos nº 35
deflagrando uma ruptura estética e temática no umbigo da arte
inaugurando com o "impressionismo"
a contemporaneidade das vanguardas.
na "teoria do conhecimento": o pensamento mítico, o senso comum, a ciência a filosofia e a arte são modos de enxergar o mundo.
o conhecimento, entretanto, só é relevante quando transforma ambos
tanto o sujeito (cognoscente) quanto o objeto (fenômeno)...
será que a liberdade assusta? O público gosta do já visto?
detesta ser apanhado desprevenido ou surpreendido pelo imprevisto?
a arte cumpre sua função quando transgride
desafia os parâmetros vigentes.
explorar o mundo sem constrangimento.
desprezo total pelas obras-primas absolutas...
desorientação estética?
durante séculos os artistas foram tolhidos pelos mecenas, pela religião
pelos preceitos dos críticos e, recentemente, pelos curadores.
quebrar as algemas, recusar a rotina e o academicismo.
o inconformismo abre as portas para emancipação.
em natal 2006, o "barrados no salão" celebra o
8 de maio - "dia do artista plástico".
uma plêiade de artistas, deserdados da vida cotidiana
em entrelaçamento de influências e confluências pessoais
num ímpeto de liberdade individual e igualdade social
proclamam contra a receita técnica, o escolhido,
o distinto, o excepcional,
contra o acabado, contra os cânones hierárquicos
e as falsas elegâncias dos salões e vernissagens.
tira as teias esclerosadas dos teus olhos.
a arte não é só fruição, mas síntese da essência cultural de um instante histórico.
sem bulas ou encíclicas
"barrados no salão" prega ver a arte com os olhos livres
sem hors-concours ou excluídos!
Foto: Hugo Macêdo
há algo de novo na arte?
depois do escandaloso "salão dos recusados" (1863)
extasiados pela modernagem eufórica da belle èpoque, em 1874
jovens pintores recusados no salão oficial de paris
antenados no futuro constituem "sociedade anônima":
monet, renoir, pissaro, sisley, cézanne, degas, morisot
e expõem (à margem do salão) na casa do fotógrafo nadar
boulevar dos capuchinhos nº 35
deflagrando uma ruptura estética e temática no umbigo da arte
inaugurando com o "impressionismo"
a contemporaneidade das vanguardas.
na "teoria do conhecimento": o pensamento mítico, o senso comum, a ciência a filosofia e a arte são modos de enxergar o mundo.
o conhecimento, entretanto, só é relevante quando transforma ambos
tanto o sujeito (cognoscente) quanto o objeto (fenômeno)...
será que a liberdade assusta? O público gosta do já visto?
detesta ser apanhado desprevenido ou surpreendido pelo imprevisto?
a arte cumpre sua função quando transgride
desafia os parâmetros vigentes.
explorar o mundo sem constrangimento.
desprezo total pelas obras-primas absolutas...
desorientação estética?
durante séculos os artistas foram tolhidos pelos mecenas, pela religião
pelos preceitos dos críticos e, recentemente, pelos curadores.
quebrar as algemas, recusar a rotina e o academicismo.
o inconformismo abre as portas para emancipação.
em natal 2006, o "barrados no salão" celebra o
8 de maio - "dia do artista plástico".
uma plêiade de artistas, deserdados da vida cotidiana
em entrelaçamento de influências e confluências pessoais
num ímpeto de liberdade individual e igualdade social
proclamam contra a receita técnica, o escolhido,
o distinto, o excepcional,
contra o acabado, contra os cânones hierárquicos
e as falsas elegâncias dos salões e vernissagens.
tira as teias esclerosadas dos teus olhos.
a arte não é só fruição, mas síntese da essência cultural de um instante histórico.
sem bulas ou encíclicas
"barrados no salão" prega ver a arte com os olhos livres
sem hors-concours ou excluídos!
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