Arte: Túlio Ratto
O que era para ter sido um debate, terminou transformando-se numa longa entrevista, que vai ao ar na próxima quinta-feira, na TV Câmara, canal 37 da televisão a cabo, no programa Câmara Cultural. Fui convidado por Dunga para o tal debate, cuja gravação começaria às 15:00, da última sexta-feira. Cheguei pontualmente à Câmara Municipal do Natal, mas com a ausência do professor Bira, o programa foi gravado somente comigo. Esperando o outro candidato, começamos a gravação com 10 minutos de atraso e ficamos o tempo inteiro na expectativa que o líder da chapa Beco Vivo aparecesse para apresentar suas propostas (até agora, faltando exatos 20 dias para a eleição, ninguém conhece uma só proposta da citada chapa) e também para podermos debater sobre o nosso querido Beco da Lama.
Numa conversa agradável, muito bem conduzida por Dunga, falamos do Beco da Lama e de algumas idéias que a chapa Sempre Samba propõe para a futura gestão da Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências.
Já falei várias vezes sobre nossas propostas, mas em reuniões periódicas com toda a equipe, as idéias vão se multiplicando e as propostas criam mais argumentos para serem concretizadas.
Segue um resumo das ações que a chapa Sempre Samba pretende trabalhar no Beco da Lama:
a) Pela importância que a instituição representa, defendendo o patrimônio público, promovendo a reestruturação do Centro Histórico de Natal e sempre fomentando ações culturais no Beco da Lama, tentaremos adquirir uma sede própria para a Samba, onde será ministradas oficinas de arte, de literatura, etc. e também servindo de escritório para reuniões, encontros e palestras. Estamos solicitando a casa que foi do poeta Jorge Fernandes, na Rua Vigário Bartolomeu, 601, Cidade Alta, que há alguns anos atrás seria demolida para se transformar em um estacionamento. Além de funcionar como sede da Samba, a Casa Jorge Fernandes pode abrigar a produção dos artistas e escritores becodalamense, vendendo obras de arte e livros.
b) A confraria da Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências reúne um vasto repertório de artistas, poetas, escritores, jornalistas, atores, fotógrafos, professores, advogados, produtores culturais, empresários, entre outros intelectuais que estão dispostos a contribuir para a criação de um jornal cultural que se chamará “Almanaque do Beco”. O jornal também terá a finalidade de fazer uma “prestação de contas” com a confraria, mostrando as ações da entidade.
c) Criação do “Prêmio Literário Jorge Fernandes de Poesias Declamadas” e tentar inserir o evento no calendário oficial da cidade no 14 de Março, Dia Nacional da Poesia. Depois do café da manhã e da palestra, na Capitânia das Artes, faríamos um sarau vespertino no Beco da Lama com música, em parceria com a SPVA e Poesia Esporte Clube com performances e a premiação do melhor declamador.
d) Para celebrar o São João, vamos criar o evento “I Arraiá do Centro Histórico – Forróbeco”. Uma forma de integrar o Beco da Lama com a comunidade da Cidade Alta com muito forró, canjica, milho, pamonha, quadrilha improvisada e tudo que as festas juninas podem proporcionar.
e) Criar um projeto para viabilizar, junto as Tintas Coral, uma pintura das fachadas das casas históricas do Beco da Lama (por enquanto a meta é o Centro Histórico). Já falei com o arquiteto Haroldo Maranhão e ele disse que isso seria viável. Coisa semelhante já foi feito no Recife Antigo.
f) Proibir o trânsito de carros e motos nos finais de semana na Rua José Ivo (principalmente aos sábados) quando a boêmia estará reunida no Beco.
g) Promover a realização de seminários a fim de criar propostas para eventos culturais na no Beco da Lama.
h) Uma prerrogativa estatutária, que pretendemos cumprir ao pé da letra, é em defesa do patrimônio histórico e arquitetônico para que nossa história não seja derrubada. Vários prédios na Cidade Alta estão abandonados, como o prédio que abrigou a TV Universitária, a casa do poeta Jorge Fernandes, o casarão em frente a parada metropolitana (onde abrigou o hotel Magestic), entre outros.
i) Absorver todas as ações da atual gestão que deram certo, como o festival gastronômico, o Carnabeco, Reveillon e outros eventos.
Alexandro Gurgel
SEMPRE SAMBA
Numa conversa agradável, muito bem conduzida por Dunga, falamos do Beco da Lama e de algumas idéias que a chapa Sempre Samba propõe para a futura gestão da Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências.
Já falei várias vezes sobre nossas propostas, mas em reuniões periódicas com toda a equipe, as idéias vão se multiplicando e as propostas criam mais argumentos para serem concretizadas.
Segue um resumo das ações que a chapa Sempre Samba pretende trabalhar no Beco da Lama:
a) Pela importância que a instituição representa, defendendo o patrimônio público, promovendo a reestruturação do Centro Histórico de Natal e sempre fomentando ações culturais no Beco da Lama, tentaremos adquirir uma sede própria para a Samba, onde será ministradas oficinas de arte, de literatura, etc. e também servindo de escritório para reuniões, encontros e palestras. Estamos solicitando a casa que foi do poeta Jorge Fernandes, na Rua Vigário Bartolomeu, 601, Cidade Alta, que há alguns anos atrás seria demolida para se transformar em um estacionamento. Além de funcionar como sede da Samba, a Casa Jorge Fernandes pode abrigar a produção dos artistas e escritores becodalamense, vendendo obras de arte e livros.
b) A confraria da Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências reúne um vasto repertório de artistas, poetas, escritores, jornalistas, atores, fotógrafos, professores, advogados, produtores culturais, empresários, entre outros intelectuais que estão dispostos a contribuir para a criação de um jornal cultural que se chamará “Almanaque do Beco”. O jornal também terá a finalidade de fazer uma “prestação de contas” com a confraria, mostrando as ações da entidade.
c) Criação do “Prêmio Literário Jorge Fernandes de Poesias Declamadas” e tentar inserir o evento no calendário oficial da cidade no 14 de Março, Dia Nacional da Poesia. Depois do café da manhã e da palestra, na Capitânia das Artes, faríamos um sarau vespertino no Beco da Lama com música, em parceria com a SPVA e Poesia Esporte Clube com performances e a premiação do melhor declamador.
d) Para celebrar o São João, vamos criar o evento “I Arraiá do Centro Histórico – Forróbeco”. Uma forma de integrar o Beco da Lama com a comunidade da Cidade Alta com muito forró, canjica, milho, pamonha, quadrilha improvisada e tudo que as festas juninas podem proporcionar.
e) Criar um projeto para viabilizar, junto as Tintas Coral, uma pintura das fachadas das casas históricas do Beco da Lama (por enquanto a meta é o Centro Histórico). Já falei com o arquiteto Haroldo Maranhão e ele disse que isso seria viável. Coisa semelhante já foi feito no Recife Antigo.
f) Proibir o trânsito de carros e motos nos finais de semana na Rua José Ivo (principalmente aos sábados) quando a boêmia estará reunida no Beco.
g) Promover a realização de seminários a fim de criar propostas para eventos culturais na no Beco da Lama.
h) Uma prerrogativa estatutária, que pretendemos cumprir ao pé da letra, é em defesa do patrimônio histórico e arquitetônico para que nossa história não seja derrubada. Vários prédios na Cidade Alta estão abandonados, como o prédio que abrigou a TV Universitária, a casa do poeta Jorge Fernandes, o casarão em frente a parada metropolitana (onde abrigou o hotel Magestic), entre outros.
i) Absorver todas as ações da atual gestão que deram certo, como o festival gastronômico, o Carnabeco, Reveillon e outros eventos.
Alexandro Gurgel
SEMPRE SAMBA
Um comentário:
Alex,
Ouvi dizer que Bira não vai aceitar nenhum debate pois ACHA(!) que já ganhou, debatendo tem risco de perder votos, será essa a causa da fuga ao debate? Será que ele esquece que das urnas nunca sabe o que sai?
Paulo
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