Alexandro Gurgel
Currais Novos está localizado a 180 km de distância de Natal, seguindo pela BR 226. O município começou a se desenvolver a partir de 1940, quando foram descobertas grandes reservas de schellita, minério valioso, produzindo uma exploração em larga escala e iniciando o processo de imigração de garimpeiros e comerciantes.
Encravada no sertão do Seridó, Currais Novos é uma cidade com um potencial turístico ainda para ser lapidado, recheado de histórias e bravura entre índios e colonizadores. O município faz parte do chamado “Roteiro Seridó”, oferecendo várias opções de encantamento para o visitante.
Figuras rupestres, minas de schellita, trilhas ecológicas, festa de Sant’Ana, queijo de coalho, entre outros atrativos, fazem de Currais Novos o lugar ideal para aqueles que querem sentir a presença constante das mais legítimas tradições sertanejas.
Há um roteiro ao Sítio Arqueológico Totoró que é imperdível. Na Pedra Rasgada e na Pedra do Letreiro podem ser observadas figuras rupestres datadas, aproximadamente, de 12 a 18 mil anos, em representações de seres humanos, marcas de mãos e figuras geométricas. No sítio, há trilhas pela caatinga para conhecer a Lagoa do Santo, onde poderá visitar a Pedra do Caju, a Pedra do Sino, a Pedra do Navio e o Pico do Totoró.
A origem do nome da Cidade, de acordo com Câmara Cascudo
(in Nomes da Terra. 2º edição. Sebo Vermelho Editora. Natal RN, 2002)
“O coronel Cipriano Lopes Galvão mandou construir os currais novos numa elevação entre os Rios Maxinaré e Totoró, légua e meia da sua casa-grande. Homem de certo gosto, requintou nos currais troncos de arueira, bem aparados, que adquiriram vasta nomeada, a ponto de virem gentes de longe só para ver os ‘Currais Novos’ do Capitão-Mor. Currais Novos ficou denominada a fazenda, depois a capela, o povoado, a vila, o município, a comarca e a cidade, consagrando-se, de público, a homenagem a uns currais bem acabados, como símbolo do desenvolvimento pastoril daquela região”.
“O coronel Cipriano Lopes Galvão mandou construir os currais novos numa elevação entre os Rios Maxinaré e Totoró, légua e meia da sua casa-grande. Homem de certo gosto, requintou nos currais troncos de arueira, bem aparados, que adquiriram vasta nomeada, a ponto de virem gentes de longe só para ver os ‘Currais Novos’ do Capitão-Mor. Currais Novos ficou denominada a fazenda, depois a capela, o povoado, a vila, o município, a comarca e a cidade, consagrando-se, de público, a homenagem a uns currais bem acabados, como símbolo do desenvolvimento pastoril daquela região”.
Um comentário:
fantástica a foto...linda essa terra...
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