20 de junho de 2007

Viajando pelos Sertões

Alexandro Gurgel
No Lajedo do Soledade, o guia Cláudio mostra os detalhes das figuras rupestres, uma verdadeira aula de arqueológia.

Aqueles que acompanham o Grande Ponto devem ter percebido a falta de postagem diária. Este blogueiro está trabalhando num projeto de uma revista chamada “Turismo RN” e, desde a última quinta-feira, está viajando pelos sertões do Rio Grande do Norte captando imagens e colhendo informações sobre nossas potencialidades. Até o início de julho, quando a revista será publicada, postarei minhas impressões dos lugares visitados e tudo aquilo que os as lentes da câmera for olhando, além de continuar informando o que está acontecendo na nossa cultura e no meio cultural.

* A viagem teve início em Santa Cruz do Inharé, terra abençoada por Santa Rita da Cachoeira, localizada aos pés do Monte Carmelho. No mesmo dia, a equipe da revista seguiu para Currais Novos para visitar a Mina Brejuí, o canyon Os Apertados, o sítio arqueológico do Totoró, a Pedra do Navio (cruzeiro da cidade), Igreja de Sant’ana, as casas históricas e todo o potencial dessa cidade serioense.

* Voltamos à Natal para um breve repouso na sexta-feira. No sábado, viajei sozinho para fazer a cobertura do Mossoró Cidade Junina e o espetáculo Chuva de Bala no País de Lampião. Em Mossoró, fiquei dois dias e segui viagem para a Chapada do Apodi, lugar deslumbrante pela sua rica história e pontos turísticos de grande potencial. Em Apodi fui muito bem recebido pelas pessoas que preservam as tradições e sentem orgulho de cantar a terra apodiense.

* Fiquei particularmente impressionado com o trabalho realizado no Lajedo do Soledade, um lugar onde são encontradas escrituras rupestres datadas de cinco mil anos e muito bem preservadas. Um museu arqueológico e um centro de artezanato são mantidos pela comunidade do Soledade com apoio da Petrobrás. Em Apodi, ainda visitei o centro histórico, a Barragem de Santa Cruz, a Lagoa do Apodi, o Zoológico de Pedras, o Casarão do Sítio Ameno e a bela igreja de São João Batista.

* Nas próximas postagens, contarei com mais detalhes dos caminhos percorridos pelos sertões potiguares.

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