26 de julho de 2007

Coivarins em cena no Memorial Câmara Cascudo

Foto divulgação
Em comemoração aos 21 anos de encantamento de Luís da Câmara Cascudo, Daliana Cascudo convida para assistir ao espetáculo “Coivarins, sete notas de cordel em cena”, no próximo dia 30 de julho, segunda-feira, às 16 h, em frente ao Memorial Câmara Cascudo.

Com textos do cordelista Antonio Francisco e Zelito Coringa, a Trotamundos Cia. de Artes, numa direção compartilhada por Beto Vieira e Nonato Santos, Coivarins pode ser encarado como um ritual de purificação do ego através do fogo. A origem da palavra vem do vocábulo coivara, que segundo o Aurélio significa “restos ou pilha de ramagens não atingidas pela queimada, na roça à qual se deitou fogo, e que se juntam para serem incineradas a fim de limpar o terreno e adubá-lo com as cinzas, para uma lavoura”.

Conduzidos pelo cordel e por experiências sonoras executadas ao vivo, os “Etlogents” (seres elementais que guardam o saber do Coivarins) plantam novas sementes cidadãs na platéia, com mensagem que pregam amor ao próximo, respeito à natureza e valorização das tradições.

O povo “Etlogents”, que habita a aura humana desenvolvida, encontra-se num lugarqualquer, num tempo qualquer do universo e, com o objetivo ímpar e de tradiçãomilenar de realizar o ritual do Coivarins, um ritual de lavagem do ego, vezque, segundo a filosofia “Etlogents”, o fogo não queima... O fogo apenas lava aarrogância da atmosfera.

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