
Muito antes dos modernistas e do temido Capitão Virgulino Lampião, o famoso cangaceiro romântico Jesuíno Brilhante entrou na cidade e trocou tiros com a resistência martinense. O escritor Manoel Onofre registra no seu livro “Martins, a Cidade e a Serra” que moradores da serra viveram dias de agonia durante muito tempo. “De 1927 a 1928, sofreram as famílias intranqüilidade geral, resultante das invasões de grupos de cangaceiros”, escreveu.
Segundo Manoel Onofre Junior, em 30 de agosto de 1876 (muito antes de Lampião atacar Mossoró), o cangaceiro Jesuíno Brilhante invadiu a cidade para realizar uma vingança contra seu inimigo pessoal, Amaro Limão, que estava preso na Cadeia Pública de Martins. O escritor conta que o bando de cangaceiros seguiu para a casa do cidadão Porfírio Leite, “apeando-se e recolhendo-se, todos completamente armados”.
Sabendo da presença do bando, o comandante do destacamento policial, alferes João Ferreira da Silva, juntou uma tropa de policiais e resistentes e foram para capturar os criminosos, sendo recebido por uma saraivada de balas. Depois de uma longa troca de tiros e se sentido acuado dentro da casa, o cangaceiro Jesuíno Brilhante fez uma abertura na parede de uma casa vizinha e o bando evadiu-se, justamente por um ponto sem guarda.
Um comentário:
Essa Foto é no 'Caminho do Cemiterio' ?
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